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Leia o informativo do Núcleo de Estudos da Divulgação Científica, do Museu da Vida!







Informativo do Núcleo de Estudos da Divulgação Científica/Museu da Vida Ano XIV n. 234 RJ, 30 de novembro de 2017


Neste informe:
1. De olho nas tendências digitais
2. Conservação em traços infantis
3. Com que imagem eu vou?
4. Participação de astrônomos em ações de divulgação científica
5. “A vida de Galileu” em nova temporada
6. Museus de ciência pelo desenvolvimento sustentável
7. Enquete: impacto do dia Internacional de museus de ciência
8. Um caldeirão de Ideias!
9. Abertas inscrições para especialização em Comunicação e Saúde
10. Save the date: vem aí evento para discutir a pesquisa em divulgação científica
11. Oportunidade para alunos de artes cênicas

1. De olho nas tendências digitais – Cada vez mais diversificada e direcionada, a comunicação virtual tem se tornado um elemento central no mundo dos negócios. Com olhar atento às novas tendências, estratégias bem informadas e ao menos um pouco de recursos, os museus e centros de ciência também podem se aproveitar dos canais on-line para atrair e fidelizar “clientes”. Mas como? Em texto publicado na revista Spokes, quatro especialistas no assunto compartilham dicas de como esses espaços podem explorar melhor as ferramentas digitais disponíveis no mercado. Steven de Jong e Carola van Rumt, da agência de comunicação Olifant Media, explicam como é possível dar mais destaque à instituição usando ferramentas específicas do Google e do Facebook, como o AdWords e o Facebook Pixer. Roy Schedler, do Technorama, fala do investimento que o museu suíço tem feito na comunicação móvel, com o objetivo de proporcionar a seus visitantes uma experiência ao mesmo tempo conveniente e sofisticada por meio do smartphone. Já o centro de ciências norueguês VilVite tem dedicado especial atenção ao seu site, relata Anne Tove Koldal. Ela explica que, para a instituição, a qualidade do conteúdo oferecido na página do centro na internet é fundamental para atrair potenciais visitantes. O texto na íntegra está disponível, em inglês, em: <http://www.ecsite.eu/activities-and-services/news-and-publications/digital-spokes/issue-35#section=section-lookout&href=/feature/lookout/trends-online-marketing>.

2. Conservação em traços infantis – O ato lúdico de desenhar vem mostrando ser uma ferramenta interessante para analisar a percepção de crianças sobre diversos temas, inclusive científicos. Mais um bom exemplo disso é o estudo de pesquisadores mexicanos sobre a visão de crianças acerca de espécies ameaçadas de extinção. Conduzida com 297 alunos do Ensino Fundamental, a pesquisa mostrou um desconhecimento generalizado das crianças sobre o bugio-preto, espécie de macaco endêmica do sul do México. Aqueles que moravam em áreas protegidas, no entanto, demonstraram ter maior familiaridade com o animal. Em artigo publicado no American Journal of Primatology, os pesquisadores destacam que, independentemente do nível de conhecimento sobre o primata, os desenhos revelaram um olhar sofisticado das crianças acerca da situação atual de conservação florestal no sul do país. Eles ressaltam a pertinência de se analisar desenhos infantis nesse contexto e defendem que estes podem ajudar formuladores de políticas e profissionais da educação a aprimorarem programas educacionais, ambientais e de marketing voltados à conservação. Leia mais sobre o estudo na reportagem do portal SciDev.Net, em espanhol: <http://www.scidev.net/america-latina/infancia/noticias/dibujos-infantiles-herramienta-para-mejorar-conservacion.html>. O artigo na íntegra, em inglês, está disponível para assinantes da revista em: <http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ajp.22723/full>.

3. Com que imagem eu vou? – A astronomia tem um trunfo precioso quando o assunto é a sua divulgação. Imagens do céu e dos astros têm o poder de fascinar as pessoas. Mas será que as imagens que atraem tantos olhares são sempre adequadas para explicar os fenômenos que retratam? Por meio de uma enquete on-line com 2.502 respondentes, pesquisadores da Nova Zelândia e dos Estados Unidos analisaram como diferentes formas de apresentar um objeto no espaço afetam a compreensão, o engajamento e a apreciação estética das pessoas em relação a esse objeto. Verificaram, por exemplo, que imagens que parecem familiares foram consideradas mais atraentes, fáceis de compreender e mais suscetíveis a encorajar a busca por mais informações sobre o evento retratado. Explicações sobre as imagens também foram consideradas importantes e, segundo os respondentes, deveriam incluir informações relacionadas às cores, ao tamanho, à escala e à localização do objeto. Artigo com os dados da pesquisa foi publicado na Jcom de novembro (https://jcom.sissa.it/sites/default/files/documents/JCOM_1605_2017_A02.pdf). A edição do mês traz também resenha do livro Creative Research Communication ― Theory and Practice, escrito por Clare Wilkinson e Emma Weitkamp (Manchester University Press, 2016). Segundo Luisa Massarani, autora da resenha, a obra oferece um amplo leque de exemplos de atividades práticas para a comunicação de pesquisas de interesse global, além de uma série de dicas úteis. Vale conferir! A resenha, em inglês e português, está disponível em: <https://jcom.sissa.it/archive/16/05/JCOM_1605_2017_R03>.

4. Participação de astrônomos em ações de divulgação científica – A astronomia é um campo de conhecimento que atrai o interesse de crianças e adultos. Ações de divulgação científica sobre o tema, normalmente, contam com ampla participação do público. Nessas ações, destaca-se o protagonismo de astrônomos, especialmente dos estudantes de pós-graduação em astronomia. Estudo publicado na edição de outubro da revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología y Sociedad (CTS) investiga fatores do campo científico que podem influenciar o protagonismo e o engajamento desses cientistas. Os autores realizaram entrevistas semiestruturadas e pesquisa de documentos com foco nas atividades realizadas pelo Observatório Astronômico de Córdoba, na Argentina. De acordo com o estudo, a implementação de políticas públicas de popularização da ciência e da tecnologia na última década favoreceram a participação de pesquisadores em ações de divulgação científica. Entretanto, o estudo aponta que as concepções sobre as atribuições dos pesquisadores dentro do campo científico, bem como os critérios de avaliação da carreira acadêmica, dificultam a participação de pesquisadores, em especial dos cientistas ainda em formação. De acordo com os autores, “As posições mais ortodoxas, com resistência à participação no CPC (divulgação pública da ciência) parecem ser apoiadas por pesquisadores seniores e com mais trajetória dentro do campo”. O artigo pode ser obtido gratuitamente em: <http://www.revistacts.net/files/Volumen_12_Numero_36/Finales/04Cespedes.pdf>.

5. “A vida de Galileu” em nova temporada – Sucesso de público e crítica, a montagem da peça “A vida de Galileu” (de Bertolt Brecht) produzida e encenada no Museu da Vida em 2016 e 2017 chega ao palco do teatro Maria Clara Machado, no Planetário do Rio de Janeiro. A trama – que conta a vida e a obra do matemático, astrônomo e físico italiano nascido em 1564 – reflete sobre a relação entre ciência e sociedade, num contexto de autoritarismo. A montagem, dirigida por Daniel Herz e João Marcelo Pallotino, faz também uma dupla leitura: a da época de Galileu Galilei e a da homenagem aos cientistas que foram expulsos da Fiocruz durante o regime militar, no episódio conhecido como “Massacre de Manguinhos”. A temporada vai de 1º a 17 de dezembro, com sessões sextas e sábados às 21h, e domingos às 20h. O ingresso custa R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), com gratuidade para professores e alunos da rede pública de ensino. O teatro Maria Clara Machado fica na Av. Padre Leonel Franca, 240 - Gávea, Rio de Janeiro. Mais informações em: <http://www.museudavida.fiocruz.br/index.php/noticias/859-a-vida-de-galileu-estreia-no-teatro-municipal-maria-clara-machado>.

6. Museus de ciência pelo desenvolvimento sustentável – De 15 a 17 de novembro, foi realizado no Japão o segundo Science Centre World Summit (SCWS2017). No encontro, foi firmado o Protocolo de Tóquio. O documento enfatiza a importância da Declaração de Mechelen, assinada durante o primeiro Summit, realizado em 2014, dando, porém, maior destaque à importância dos museus e centros de ciência para o cumprimento das metas de desenvolvimento sustentável, aprovadas pela Organização das Nações Unidas, em 2015. Segundo o texto do protocolo, a ciência, a tecnologia, a engenharia e a matemática são fundamentais para superar os desafios colocados pela ONU e assumem importância universal, independentemente de fronteiras e culturas. O documento acrescenta que “os cerca de 3.000 centros e museus de ciência, com a sua influência em mais de 310 milhões de visitantes e participantes, estão profundamente empenhados em sensibilizar todos os membros da sociedade e ajudá-los a participar em soluções exequíveis para cumprir com estas metas planetárias”. A íntegra do protocolo está disponível em: <https://scws2017.org/tokyo_protocol/>.

7. Enquete: impacto do dia Internacional de museus de ciência – Em 10 de novembro, instituições de diversos países comemoraram com atividades especiais o Dia Internacional de Centros e Museus de Ciência. Na tentativa de mensurar o impacto de tais ações, associações internacionais da área, como a Ecsite (Rede europeia de museus e centros de ciência) e a RedPOP (Rede de Popularização da Ciência e da Tecnologia na América Latina e no Caribe) convidam os museus e centros de ciências participantes a responder um breve questionário on-line sobre suas atividades. Em 14 de dezembro, às 15h (UTC/GMT) – 13h no horário de Brasília – será realizado um bate-papo virtual, com transmissão on-line, para troca de experiências entre as instituições. Acesse o questionário em: <https://www.surveymonkey.com/r/ISCSMD_2017>. Assista à transmissão em: <https://bluejeans.com/801797066>.

8. Um caldeirão de ideias! – A Wellcome Collection – museu baseado em Londres (Reino Unido) que explora as conexões entre ciência, medicina, vida e arte – abre em janeiro as inscrições para o programa Ideas Hub, que será realizado de 3 a 7 de setembro de 2018. Durante uma semana, participantes dos mais variados perfis de atuação se reunirão para atividades e workshops envolvendo exercícios de criatividade, elaboração de projetos e bate-papos com especialistas. Os organizadores selecionarão entre 20 e 25 participantes. Para se inscrever, não é preciso ter uma idade ou perfil profissional específico, apenas ser maior de idade, ter um tempo mínimo de dois anos de experiência profissional e disponibilidade para estar em Londres na semana do evento. A atividade é gratuita. A instituição se dispõe a cobrir alguns gastos de transporte, que serão analisados caso a caso. Para registrar seu interesse em participar, acesse: <https://wellcomecollection.org/node/4026>. Mais informações pelo e-mail: <Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.> e site: <https://wellcomecollection.org/what-we-do/frequently-asked-questions-0>.

9. Abertas inscrições para especialização em Comunicação e Saúde – Estão abertas até 8 de janeiro de 2018 as inscrições para o curso de especialização em Comunicação e Saúde, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), da Fiocruz. Voltado para graduados nas áreas de saúde, comunicação e afins, o curso tem como um de seus objetivos a identificação e discussão das principais tendências da comunicação na sociedade contemporânea e sua influência na criação/redefinição de valores e práticas relacionadas com a saúde. O programa prevê 20 vagas, com início em março de 2018 e carga horário de 370 horas. As aulas serão de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, uma semana por mês, e o conteúdo programático está dividido em quatro módulos: Fundamentos e políticas de Saúde, Fundamentos e Políticas de Comunicação e Saúde, Metodologia de Pesquisa e de Planejamento e Análise de Estratégicas e Práticas de Comunicação e Saúde, além de uma oficina. O processo seletivo inclui prova escrita (em 23 de janeiro) e entrevista. O Icict fica na Av. Brasil, 4.036, Manguinhos, Rio de Janeiro. Para se inscrever, acesse: <www.sigals.fiocruz.br>. Mais informações pelo telefone (21) 3882-9063, e-mail <Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.> ou em: <https://www.icict.fiocruz.br/content/abertas-inscri%C3%A7%C3%B5es-para-especializa%C3%A7%C3%A3o-em-comunica%C3%A7%C3%A3o-e-sa%C3%BAde-2018>.

10. Save the date: vem aí evento para discutir a pesquisa em divulgação científica – Nos dias 5 e 6 de março de 2018, acontece no Museu da Vida novo evento para debater a ciência da divulgação científica. Entres os participantes, estarão Simon Lock, do Department of Science and Technology Studies / University College London (Reino Unido), Monica Macedo, do Institut d'Enseignement à Distance, Université Paris 8 (França), Marta Entradas, do Department of Psychological and Behavioural Science, London School of Economics and Political Science (Reino Unido) e do Instituto Universitário de Lisboa (Portugal), Carmelo Polino, do Centro de Estudos sobre Ciência, Desenvolvimento e Ensino Superior (Argentina), e as brasileiras Julia Guivant, do Instituto de Pesquisa em Riscos e Sustentabilidade / Universidade Federal de Santa Catarina, Inesita Soares, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, e Marina Ramalho, do Núcleo de Estudos da Divulgação Científica/Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz, as duas últimas da Fiocruz. A organização é do Museu da Vida, do mestrado acadêmico em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde e da especialização em Divulgação e Popularização da Ciência, ambos da Casa de Oswaldo Cruz, e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia voltado para a Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia. Mais informações pelo e-mail: <Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.>.

11. Oportunidade para alunos de artes cênicas – O Museu da Vida está em busca de estudantes de artes cênicas (áreas de Interpretação, licenciatura em Direção teatral ou Teoria do Teatro) interessados em atuar como bolsistas no atendimento ao público visitante, com foco na divulgação científica. Os currículos serão recebidos até 10 de dezembro pelo e-mail <Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.>. É necessário informar, no currículo, a previsão de formatura. A vigência da bolsa é de 12 meses, podendo ser renovada pelo mesmo período.

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Ciência & Sociedade é o informativo eletrônico do Núcleo de Estudos da Divulgação Científica do Museu da Vida (Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz). Editores de Ciência & Sociedade: Luisa Massarani, Marina Ramalho e Carla Almeida. Redatores: Luís Amorim, Renata Fontanetto e Rosicler Neves. Projeto gráfico: Luis Cláudio Calvert. Informações, sugestões, comentários, críticas etc. são bem-vindos pelo endereço eletrônico <Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.>. Se você não quer mais receber Ciência & Sociedade, envie um e-mail para <Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.>. A coleção completa de Ciência & Sociedade está disponível em <http://www.museudavida.fiocruz.br/cs-l>.
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