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Projetos que misturam rap e ciência e que propõem um bate-papo e desafios para cientistas a bordo de um carro foram os escolhidos no 1º Hackaton da Divulgação Científica em Saúde.
 

Esse aqui é um rap
Que conta a história 
De quatro artistas
Todos virão
De diferentes pistas
...
Conversas com escolas
Para além dos festivais
Cultura do rap 

Cultura da ciência
A gente pode ir longe
Tudo jorra dessa fonte
...
Nesse projeto 
Os rappers são ponte
Rap e ciência é o nosso horizonte


Com estes e outros versos – e muitas trocas entre os diferentes participantes e palestrantes do evento, um dos grupos de trabalho emplacou o projeto Rap e Ciência entre um dos dois vencedores do 1º Hackaton da Divulgação Científica em Saúde, realizado nos dias 4 e 5 de junho de 2018, na Fiocruz.

A dinâmica do evento privilegiava a troca. No primeiro dia, 4 de junho, os mais de 30 participantes tiveram inicialmente uma série de palestras com jornalistas, pesquisadores, divulgadores e artistas para, depois, escolherem os seis projetos que seriam debatidos dentro dos grupos de trabalho ainda na segunda e na terça de manhã, para nova votação no dia 5, à tarde, que escolheria os dois projetos vencedores. Cada um deles vai receber até R$ 25 mil para a sua realização.

Renata Fontanetto, uma das contempladas com o projeto unindo rap e ciência, explica que cada grupo teve oportunidade para mediar diferentes opiniões dentro de um mesmo projeto. “As dinâmicas do Hackaton ajudaram bastante nesta troca. Foi legal perceber que a ideia original de um projeto ia mudando, se moldando, sendo apropriada por pessoas novas mas que tinham um interesse em comum: colocar o projeto na rua. O projeto não é mais de um, é de todos no grupo”, diz.

Como os versos acima apontam, o objetivo do grupo, composto ainda por Alberto Dávila, Bárbara Pires, Mariana Souza, Vânia Oliveira e William Meschial, é usar a linguagem do rap para divulgar temas científicos e a própria cultura do rap, selecionando rappers de comunidades próximas à Fiocruz para um programa de imersão na ciência. “A ideia é que, a partir dessa experiência, com visitas a laboratórios, bate-papos e palestras, eles componham músicas para divulgar ciência a outros jovens!”, explica Renata.

Pelo segundo projeto contemplado, vencer barreiras, quer dizer, quebra-molas era um mote do Hackaton. Carona com Ciência, do grupo formado por Leandro Lobo, Clarissa Carneiro, Luiz Guilherme, Norberto Cairasco, Pamela Carpes e Tatiana Pinto, planeja ser um novo canal de vídeos que vai dar carona a cientistas pela cidade. No caminho, eles participarão de um bate-papo bem humorado sobre pesquisas, vida pessoal e muitos outros assuntos. Uma coisa que definitivamente atrairá muitas pessoas para os jogos friv - elas são completamente grátis. Você não precisa se registrar em websites. Você não precisa criar uma conta especial nesses sites apenas para jogar um jogo. Os convidados serão ainda desafiados a cumprir tarefas pouco convencionais, como pipetar uma substância enquanto o carro passa pelo quebra-molas.

Na opinião de Mauricio García Corredor, diretor da Opinno Ideas Colombia e um dos membros da banca avaliadora da edição brasileira, que também esteve envolvido na realização de eventos semelhantes em Barbados, Panamá, Peru e Chile, o 1º Hackaton da Divulgação Científica em Saúde superou suas expectativas. “O hackaton do Rio de Janeiro não poderia ter mais sabor de samba. Os participantes não apenas demonstraram interesse e conhecimento, mas acrescentaram ritmo e música aos projetos. Toda vez que acompanho esses eventos, encontro ideias novas e muito inovadoras de pessoas de toda a América Latina, mas, desta vez, acho que o Rio estabeleceu um padrão muito alto”, avalia ele.

Veja mais informações sobre os palestrantes e a dinâmica do evento em: https://campusvirtual.fiocruz.br/gestordecursos/mod_hotsite/Hackaton/apresentacao/415


Publicado em 08/06/2018
 

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