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Cinco jovens apaixonados por rap, encontros para bater um papo sobre ciência e uma missão: fazer músicas de rap sobre temas científicos relacionados à saúde pública a partir desses encontros. Essa é a proposta do Rap e ciência, projeto que vem sendo realizado desde novembro de 2018. Agora, é chegada a hora de lançar a primeira música do projeto: InsetRima. Nesta criação, a proposta era pensar sobre a relação entre saneamento básico e arboviroses, doenças como a dengue, zika e chikungunya que têm em comum o vetor que as transmite para seres humanos, o mosquito Aedes aegypti.





Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde, em boletim epidemiológico divulgado em 9 de julho de 2019, entre 30 de dezembro de 2018 e 30 de junho deste ano, já havia mais de 1,2 milhões de casos prováveis de dengue no país. "No mesmo período de 2018, foram registrados 183.829 casos prováveis", indica o relatório. Ou seja, um crescimento de 597,3% em comparação ao ano anterior. 

Ouça a música no Soundcloud do Museu da Vida.

Confira a letra da música.

Conheça os integrantes do projeto.

Acesse, também, o álbum do projeto no Flickr do Museu da Vida.

Mesmo no período fora do verão, manter hábitos de prevenção é extremamente importante. No país, a campanha "Dez minutos contra o Aedes" busca mobilizar a população para eliminar possíveis lugares em que o Aedes se prolifera. Dez minutos na semana são suficientes para checar, por exemplo, água parada em vasos de planta, pneus e recipientes descobertos e outros espaços que podem acumular água, principalmente água de chuva. 

Na letra da música, os artistas fizeram questão de colocar em evidência que moradores de favelas e de regiões com alta vulnerabilidade social podem sofrer ainda mais com esse contexto, por muitas vezes ficarem desassistidos em relação a serviços de saneamento básico, como tratamento de esgoto e coleta de lixo. Em Manguinhos, local onde a Fiocruz está inserida, é recorrente ouvir de moradores que, em chuvas muito fortes, diversas ruas das favelas do Complexo de Manguinhos alagam. Como um verso da música diz: "Vish! Dia de chuva, esgoto sobe. Aedes faz a festa em poça que não se move".  A geógrafa Rejany Ferreira, uma das pessoas que conversou com o Rap e ciência para esta música, já soltou o verbo no artigo "Enchentes! Falta planejamento", cuja leitura recomendamos fortemente.

O Ministério da Saúde mantém uma página especial na web para falar sobre arboviroses. E ele reforça: "O período do verão é o mais propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti, por causa das chuvas, e consequentemente é a época de maior risco de infecção por essas doenças. No entanto, a recomendação é não descuidar nenhum dia do ano e manter todas as posturas possíveis em ação para prevenir focos em qualquer época do ano". Isso vale também para a denúncia de focos do mosquito! "Quando o foco do mosquito Aedes aegypti é detectado e não pode ser eliminado pelos moradores ou pela população, como em terrenos baldios ou lixos acumulados na rua, a Secretaria Municipal de Saúde deve ser acionada para remover os possíveis focos/criadouros", alerta. Por isso, converse com familiares, vizinhos e amigos. Converse, também, com Agentes Comunitários de Saúde que visitam a sua região. Em se tratando do controle do Aedes aegypti, todos devem fazer sua parte - nós e as instâncias governamentais.

Artistas e suas letras (por ordem de aparição): Elaiô Vavío, Lucas Chaga$, Helen Nzinga e Xandy MC. 

Agradecimentos

Alexandre Pessoa, engenheiro civil com ênfase em engenharia sanitária. Professor convidado da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca e da Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), ambas da Fiocruz.

Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino

Cooperação Social da Fiocruz

Miguel Oliveira, biólogo do Museu da Vida
 

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(Rap e ciência é um projeto financiado pelo Hackaton da Divulgação Científica em Saúde, um projeto da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, e conta com o apoio do Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz)

Publicado em 17/7/2019.

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