O Museu da Vida Fiocruz apresenta peças que discutem diversos aspectos da ciência, como episódios históricos, personalidades e a relação entre ciência, arte e sociedade. O primeiro espetáculo apresentado foi "O Mensageiro das Estrelas", de Ronaldo Nogueira da Gama, sobre a vida de Galileu Galilei, com um público estimado em 28 mil pessoas.
Confira as peças que já foram apresentadas no Museu da Vida Fiocruz. Para saber quais delas estão em cartaz atualmente, acesse a nossa programação mensal!
Vem Quem Quer. Este é o nome do lugar onde se passa o novo espetáculo teatral do Museu da Vida Fiocruz. Cidadela quer dizer cidade pequena, mas também pode significar fortaleza. Existem muitas cidadelas no mundo, mas nenhuma é igual a Vem Quem Quer. Por quê? Você precisa assistir à peça para descobrir, mas a gente vai dar uma pista: lá, as mulheres só podiam falar quando os homens saíam, uma regra criada... pelos homens! A partir dessa regra absurda a história da peça se desenrola, com o objetivo de fazer refletir sobre os papéis sociais que têm sido impostos ao gênero feminino e sobre a importância das mulheres em todas as esferas, na família, na educação, na ciência, na política, na arte – e onde mais elas quiserem!
Paracelso, O Fenomenal
Vindos de não se sabe onde e viajando desde não se sabe quando, Paracelso e sua assistente Ununúltima sempre estão dispostos a apresentar para o público tudo o que descobriram e aprenderam em sua jornada. Minúcias, malícias e mistérios... Ou seria simplesmente pura ciência? Com muito bom humor e certo charlatanismo, essa dupla um tanto excêntrica irá mostrar várias experiências incríveis e promover um encontro único e altamente divertido.
A matemática precisa ser vivida! Por que não vivê-la em uma peça infantil? “O problemão da Banda Infinita”, aventura do Museu da Vida Fiocruz que estreou em meados de agosto de 2018, é pensada, especialmente, para o público de seis a dez anos, do primeiro segmento do ensino fundamental. A trama começa quando os cinco amigos integrantes da Banda Infinita - Pati, Tales, Artur, Pita e Alan - estão prestes a se apresentar num show. A empolgação toma conta do grupo, mas algo acontece com um dos instrumentos: algumas partes da corneta Max-Mega-Super-Ultra-Sonora somem. Para recuperá-las, eles terão que fazer uso da matemática nossa de cada dia e embarcar, literalmente, numa nave, desbravando mundos e esbarrando com personagens curiosos.
É o fim da picada!
Nessa peça teatral, o humor e o improviso são fundamentais! A esquete teatral é formada por várias cenas de improviso e diálogo com o público para abordar temas relacionados às doenças Dengue, Zika e Chikungunya.
Um homem que adorava observar o céu, desafiou a Igreja Católica e acabou enfrentando a Santa Inquisição. Baseada no texto “A vida de Galileu”, do dramaturgo Bertolt Brecht, a peça estreou em 21 de setembro de 2016. Matemático, astrônomo e físico italiano nascido em 1564, Galileu, decidido a explorar aspectos desconhecidos do universo, construiu um telescópio em 1609 com mais capacidade do que os que existiam à época. Manchas solares e os satélites de Júpiter são algumas de suas descobertas. Galileu defendeu a teoria heliocêntrica de Copérnico, segundo a qual o Sol é o centro do Universo e não a Terra, o que o fez ser perseguido pela Igreja Católica. Para fugir da fogueira, teve que negar aquilo em que acreditava. A encenação do Museu da Vida Fiocruz associa a questão do autoritarismo da Igreja com o episódio que ficou conhecido como Massacre de Manguinhos, quando dez cientistas da Fiocruz tiveram seus direitos políticos cassados e foram forçadamente aposentados durante a ditadura militar. Os cientistas foram proibidos de entrar em seus laboratórios e muito de suas pesquisas ficou paralisadoq. Em 2016, completou-se 30 anos da reintegração desses pesquisadores, que puderam retornar à Fiocruz após a injustiça que sofreram.
O rapaz da rabeca e a moça Rebeca
Inspirada na história “O rapaz da rabeca e a moça da camisinha”, do cordelista cearense José Mapurunga, o espetáculo estreou em 28 de outubro de 2015, na Tenda da Ciência. Na história, João e Rebeca são de famílias rivais, mas se apaixonam, tal qual Romeu e Julieta. Expulso da distante Cantiguba-dos-Aflitos, João sai pelo mundo com sua rabeca e se torna um artista famoso. Ele promete voltar à sua terra e se casar com Rebeca, mas uma notícia inesperada vai mudar os rumos da história de amor desses dois. A peça foi planejada em parceria com o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas e tem como objetivo dialogar com o público jovem sobre a importância da prevenção contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis.
Aprendiz de feiticeiro
A peça infantil "Aprendiz de Feiticeiro", escrita por Maria Clara Machado e dirigida por Letícia Guimarães, fala com humor sobre o mundo das descobertas científicas e busca levar as crianças a refletir sobre questões éticas da atualidade, como melhoramento de alimentos e pesquisa com seres humanos. No espetáculo, muitas confusões acontecem no laboratório do doutor Uranus Octavius Octopus de Almeida, que busca encontrar uma fórmula capaz de acabar com a fome no mundo.
Aventuras no Castelo
Personagens de contos de fada adentram o Castelo da Fiocruz para narrar episódios da história da ciência que envolveram a construção do Castelo. O espetáculo, dirigido por Wanda Hamilton, foi inspirado no texto “Um Turista no Castelo”, escrito por Antonio Carlos Soares.
”Eram as botas que falavam entre si, suspiravam e riam, mostrando, em vez de dentes, umas pontas de tachas enferrujadas”. Na esquete “Filosofia de um par de botas”, escrita por Machado de Assis e dirigida e encenada por Letícia Guimarães, o público pode presenciar a inusitada conversa entre um par de botas abandonadas na praia, que contam um pouco sobre as suas memórias. Com cerca de 10 minutos de duração, a esquete aborda questões sobre a solidão e a velhice e foi apresentada pela primeira vez em novembro de 2012.
Conferência sinistra
O que acontece quando as doenças se encontram para bater um papo? Uma "Conferência sinistra"! Febre amarela, peste bubônica e varíola, principais doenças que assolavam o Rio de Janeiro no início do século XX, viram personagens desta intervenção teatral e, com muito humor, conversam sobre os males que causam à saúde, revelando seus temores em relação às medidas de combate lideradas pelos médicos Oswaldo Cruz e Carlos Chagas.
A esquete foi apresentada pela primeira vez durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2011. A cena foi extraída da peça teatral "Oswaldo Cruz em revista", de Gustavo Ottoni, inspirada nas charges que foram publicadas nas revistas e nos periódicos da época. O público é convidado a discutir sobre as obras do passado à luz de seu contexto histórico e refletir sobre publicações atuais em jornais, revistas, sites e redes sociais.
O Mistério do Barbeiro
"Um inseto que pica as pessoas, que ficam doentes. Aí eles querem descobrir, saber a cura" - Palavras de um pequeno visitante que assistiu ao espetáculo. A peça gira em torno da descoberta da doença de Chagas, feita pelo cientista Carlos Chagas em 1909.
Pergunte a Wallace
Escrita por Geinor Styles, diretora artística da companhia Theatr na nÓg, do País de Gales, e adaptada por Gustavo Ottoni e Wanda Hamilton, o monólogo "Pergunte a Wallace" revela a trajetória intelectual do naturalista galês Alfred Russel Wallace, um dos pensadores da Teoria da Evolução junto com Charles Darwin. O naturalista, que viajou pelo Brasil entre 1848 e 1852, mostra como um jovem aventureiro, fascinado pela natureza, empreendeu a jornada que o levou a desenvolver a teoria da seleção natural e a se tornar um dos mais respeitados naturalistas do século XIX.
Lição de Botânica
O texto leva o público a uma viagem ao Rio de Janeiro do começo do século XX e conta a história do botânico sueco Barão Sigismundo de Kernoberg. Ao tentar impedir que o sobrinho se case, o nobre acaba se apaixonando. A narrativa é entremeada por assuntos de ciência e pela célebre ironia de Machado de Assis.
Sangue ruim
Escrita por Paul Sirett, da companhia britânica Theatrescience, a peça debate questões éticas em torno da pesquisa com seres humanos. Claire é uma pesquisadora inglesa bem estabelecida, que coordena um estudo na África com mulheres grávidas portadoras do vírus causador da Aids. Patrice é um jovem africano que pede que a cientista o ajude a praticar inglês para estudar nos Estados Unidos. O contraste entre as origens e a trajetória dos personagens serve de base para a narrativa.
Acesse nossa programação para ficar por dentro das atividades que vão rolar no dia!
Atualizado em 24/04/2017
Até 18/3, várias atividades instigaram a curiosidade sobre como as neurociências estão presentes em nosso dia a dia!
O Expresso da Ciência é um projeto que possibilita, por meio do oferecimento gratuito de um ônibus, o deslocamento de estudantes de escolas públicas e organizações sociais para visitar o Museu da Vida Fiocruz.
Para ser contemplada com uma viagem no ônibus do Expresso da Ciência, a instituição interessada deve estar localizada em territórios de favela e periferia das seguintes regiões: Belford Roxo, Duque de Caxias, Itaboraí, Magé, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Queimados, Rio de Janeiro, São Gonçalo e São João de Meriti.
Atualmente, estamos atendendo a uma grande fila de instituições. Consulte a disponibilidade pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
No Museu da Vida, contamos com um espaço próprio para apresentar exposições temporárias, a maioria delas produzida por nossa equipe. A ideia é explorar, de forma dinâmica e atrativa, temas diversos ligados à ciência e à saúde. Além das exposições preparadas pela equipe do Museu da Vida, recebemos no Salão de Exposições Temporárias mostras de outras instituições. Para saber quais exposições estão em cartaz, acesse este link.
Clique aqui para saber como planejar sua visita!
O que você diria sobre o fim do mundo? Baseados em respostas de cerca de 200 pessoas em um questionário on-line, alunos do curso de museologia da Unirio, com apoio do Museu Nacional da UFRJ, criaram a expo "Isso é o fim do mundo!", que fica em cartaz no Salão de exposições temporárias do museu até 28 de maio.

Segundo Marina Lima, aluna e uma das organizadoras, o objetivo é estimular o visitante a conhecer, refletir e questionar a diversidade de opiniões sobre o tema. Para isso, são utilizados diversos recursos, de livros sagrados (como a Bíblia e o Alcorão), a músicas, efeitos de iluminação e peças museológicas.
A inauguração da mostra celebra o início de uma parceria entre o Museu da Vida, a Unirio e o Museu Nacional. "Estamos felizes e otimistas com esta iniciativa, que abre novas possibilidades para o nosso público, trazendo outros olhares para as exposições temporárias apresentadas no MV”, afirma Diego Vaz Bevilaqua, chefe do Museu da Vida.
“A concepção de uma exposição é uma ideia que vai crescendo, é um desafio”, destaca Marina. A exposição é organizada em três módulos: científico, simbólico e humano. O primeiro aborda o discurso teórico da ciência sobre as diferentes possibilidades de fim do mundo, no processo dinâmico do próprio universo. No segundo, o tema é apresentado sob a ótica de lendas, mitos e crenças religiosas de diferentes culturas e grupos sociais. Já no terceiro, o aspecto humano é desenvolvido a fim de causar impacto e conscientizar, com imagens de guerra, desastres naturais e poluição, mostrando ações do ser humano que contribuem para a aceleração do processo de degradação do meio ambiente.
“A exposição demonstra como a ciência e as demais dimensões da vida estão entrelaçadas, mesmo quando o tema é o término da vida em nosso planeta. Esse é um tema que instiga as pessoas desde tempos remotos. A Fiocruz, enquanto importante instituição de pesquisa científica, desenvolve papel de destaque no combate às epidemias e pandemias que povoam o imaginário social, como grande fator de risco à vida em nosso planeta”, afirma Alessandro Batista, coordenador do Serviço de Visitação e Atendimento ao Público do Museu da Vida.
Além de alguns livros clássicos que ajudam a entender o assunto - como "A origem das espécies", de Charles Darwin; "Vida e morte do planeta Terra", escrito pelo paleontólogo Peter Ward e pelo astrofísico Donald Brownlee; "Os miseráveis", de Victor Hugo; e "A guerra dos mundos", de H. G. Wells -, os organizadores também abordam o tema a partir de obras de arte, como 'O tormento de Santo Antônio', de Michelangelo; e 'Os retirantes', de Portinari.
Isso é o fim do mundo!
De 10 de março a 28 de maio
Sala de Exposições Temporárias do Museu da Vida
Endereço: Av. Brasil, 4365 – Campus Manguinhos da Fiocruz, Rio de Janeiro
De terça a sexta, das 9h às 16h30; sábados, das 10h às 16h
Entrada gratuita
Agendamento: (21) 2590-6747
Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Criado em 2015, o “Programa Amigos do Museu da Vida: uma rede de saúde, ciência e cultura” vai comemorar mais um ano de edição com programação animada! O evento, aberto ao público, será realizado no dia 20 de maio, na Tenda da Ciência, às 10h, junto com outras atividades da Semana Nacional de Museus. A data também marca as comemorações dos 17 anos do Museu!
A cerimônia de lançamento contará com a presença do diretor da Casa de Oswaldo Cruz, Paulo Elian; a vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fundação, Nísia Trindade Lima; e o chefe do Museu da Vida, Diego Bevilaqua. As empresas patrocinadoras do Programa - IBM, SCHOTT e Janssen - também estarão presentes. Na ocasião, será firmada uma parceria com o Sesc para que as exposições do Museu comecem a itinerar por algumas unidades da instituição, o que levará ainda mais ciência, saúde e tecnologia para outros cantos do Brasil!
Logo após a cerimônia, haverá a reabertura do Parque da Ciência, que passou por reformas no início do ano. Ao longo do dia, será possível conferir outras atrações, como a expo “Sharingrafia”, da fotógrafa Maria Buzanovsky, que estará em cartaz no Centro de Recepção. A mostra, que já passou por Lyon, na França, e o Museu de Arte do Rio, traz imagens que retratam jovens dançarinos do passinho.
Os mais interessados por arquitetura e história poderão conhecer o prédio centenário da Cavalariça, que integra o núcleo arquitetônico da Fiocruz e que foi restaurado recentemente. As visitas guiadas acontecem às 10h30 e 13h30. Já quem curte uma atividade cheia de emoção não pode perder o Girotec, equipamento do Ciência Móvel que, ao girar o corpo do visitante em várias direções, simula a sensação de flutuar sem peso, tal qual um astronauta no espaço!
A peça “O rapaz da rabeca e a moça Rebeca” também não ficará de fora! Em linguagem de cordel, ela conta a história de amor de dois jovens de famílias rivais que se apaixonam igual Romeu e Julieta. No entanto, uma notícia inesperada irá mexer com esse romance. De forma lúdica, a peça tenta dialogar com o público jovem sobre a importância da camisinha, o preconceito em relação aos portadores do vírus HIV e a Aids.
Não fique de fora! Venha comemorar conosco! O Museu da Vida fica na avenida Brasil, no campus Fiocruz, em Manguinhos, n. 4365, perto da passarela 6. Para mais informações, ligue para (21) 2590-6747.
Publicado em 12 de maio de 2016Espaço de integração entre ciência, cultura e sociedade, o Museu da Vida Fiocruz Fiocruz tem por objetivo informar, educar e engajar o público em ciência, saúde e tecnologia de forma lúdica e criativa! Nossas exposições sempre tentam dialogar com essas áreas.
Além das exposições físicas, o Museu da Vida Fiocruz conta com diversas exposições online, tours virtuais e outros conteúdos que permitem uma vivência museal até mesmo à distância.





