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Por Teresa Santos

 

Sabe aquela sensação de ‘missão cumprida’ e com sucesso? Então, essa era a atmosfera do campus Fiocruz Manguinhos na sexta-feira (21/10), último dia do Festival de Cultura Popular Brasileira, o braço cultural da 19ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). A sexta-feira foi de teatro com recursos de tecnologia assistiva e muita brasilidade!

 

Show de ciências e caçada a inimigos virtuais

Ao longo do dia, o público pôde assistir a sessões de "Paracelso, o Fenomenal". Quem foi à Tenda da Ciência Virgínia Schall foi brindado com um show de ciências protagonizado por uma dupla especial: Paracelso e sua assistente Ununúltima.

Com muito humor, os dois realizaram vários experimentos científicos que encantaram a plateia. Foram muitas descobertas e risadas! E tudo isso com direito a participação ativa do público e recursos de tecnologia assistiva (audiodescrição e Libras).

Amanda Fernandes, que trabalha na Escola Municipal Senador Nelson Carneiro, da prefeitura de Queimados (RJ), contou que ficou surpresa quando os personagens da peça sentaram em um banco de pregos e saíram ilesos, sem nenhum furinho! “Essa foi uma informação nova. Achei a peça sensacional, divertida e instrutiva”, contou após assistir ao espetáculo.

A participação da plateia, de fato, foi um dos pontos altos da peça. “É sempre uma alegria quando estamos com a tenda cheia e ouvimos as risadas, vemos a participação, a ansiedade do público de querer participar junto com os atores”, destacou Pablo Aguilar, diretor do espetáculo e ator do Museu da Vida Fiocruz. Para ele, a apresentação no Festival de Cultura Popular Brasileira é a coroação de um sucesso. “A gente brinca na peça que ‘vamos desvendar os mistérios, a magia’, mas não tem magia, é ciência, tudo se explica”, pontuou.

A importância da popularização da ciência também é algo importante para Kailani Vinicio, atriz que interpreta a personagem Ununúltima. “O festival faz a gente pensar como a ciência faz parte da nossa cultura, como ela se insere na sociedade. Estamos fazendo um processo de democratização da ciência e também da cultura no espetáculo”, destacou. Alexandre Francisco, ator que interpreta o Paracelso, completou: “O evento agregou públicos que, talvez, não viessem ao museu. Então, é sempre uma alegria e um prazer conjugar ciência, arte e cultura”.

A Tenda da Ciência Virgínia Schall também recebeu o 'Ciência com Pipoca: Invasores'. A série, que aborda a importância da vacinação em meio ao universo dos games e é dirigida por Letícia Guimarães, concorre a sete categorias do Rio Webfest 2022, premiação considerada a Copa do Mundo do gênero.

 

Ritmos do Norte e Nordeste e lendas do mar

A sexta-feira contou ainda com a participação do grupo Roseira d'Água. Pela manhã, os artistas conduziram uma oficina de ritmos brasileiros. O público aprendeu diferentes passos de coco de roda e ciranda, de Pernambuco, e conhecer o bumba-meu-boi e o cacuriá, do Maranhão, e o carimbó, do Pará. Os ritmos do Norte e do Nordeste puderam ser apreciados mais uma vez durante o almoço no Centro de Recepção, onde o grupo se apresentou.

O Roseira d'Água também encerrou as atividades culturais da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2022 com o espetáculo 'Encantos da Roseira'. O coletivo, que surgiu na cidade de Niterói (RJ) e é formado por dançarinos, músicos, arte-educadores e estudiosos das culturas de matrizes ancestrais brasileiras, fez uma apresentação em homenagem às tradições relacionadas ao mar. Iemanjá, a rainha das águas, foi um dos destaques do espetáculo, que também trouxe marinheiros e sereias à Tenda da Ciência Virgínia Schall. Tudo com muita música, dança e cores. E, claro, com participação da plateia que, em diferentes momentos, pôde se juntar aos artistas no palco e celebrar dançando e cantando!

– Fiquei muito feliz de estar aqui e de, principalmente, ver o local repleto, com um público formado pela galera das escolas públicas, de pessoas que moram ao redor, nas adjacências do espaço e que estão ocupando, tanto trabalhando na organização do evento quanto assistindo à programação. Vi também ônibus vindo de longe para partilhar desse momento tão importante em um espaço incrível e que representa um oásis no meio da Avenida Brasil, no meio do Rio de Janeiro, e que faz pesquisas que realmente acrescentam e contribuem para a melhoria de todos. E cultura também é ciência, também é pesquisa, destacou Viviane Brito, integrante do grupo.

O Festival de Cultura Popular Brasileira e o Museu da Vida Fiocruz têm como patrocinadores máster Santander, Abbott e Enauta. A iniciativa também conta com o patrocínio da EDF Norte Fluminense, Supergásbras, Bayer, Dataprev, Technip FMC, White Martins, S&P Global, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e copatrocínio de Concremat e Fresenius.

 

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Fotos: João Laet

Publicado em 24 de outubro de 2022.

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