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Por Teresa Santos
 

 

No mês de abril, o Museu da Vida Fiocruz dá início a coleta de dados para a pesquisa ‘Museus e Centros de Ciência em tempos de pandemia: a mudança no paradigma de público de três instituições da cidade do Rio de Janeiro’. O projeto, desenvolvido em parceria com o Museu Ciência e Vida e o Espaço Ciência Viva, está disponibilizando um questionário online para o público virtual. Se você é seguidor ou interage com as nossas redes sociais, este convite é para você! Responda ao questionário e acesse o link do Registro de Consentimento (RCLE)!

Segundo Vanessa F. Guimarães, pesquisadora que está à frente do estudo no Museu da Vida Fiocruz, um dos objetivos é verificar de que maneira o público presencial se alterou em função da pandemia de Covid-19. E, ao mesmo tempo, conhecer o público virtual que foi adquirido durante esse período nas três instituições investigadas.

Estudos como este são uma ferramenta importante de gestão para os museus. Ao conhecer melhor quem visita e quem não visita esses espaços, os museus podem pensar estratégias para atrair mais pessoas. Além disso, ao descobrir os interesses do público, podem passar a se comunicar melhor com os visitantes e ampliar o alcance da comunicação. 

 

O público dos museus na pandemia de Covid-19

A pesquisa possui grande relevância, uma vez que a crise sanitária e humanitária, reconhecida oficialmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em março de 2020, impôs várias transformações à cultura, incluindo aos museus e centros de ciência. Muitas instituições que ainda estavam iniciando um processo de transição para o mundo digital se viram obrigadas a fechar as portas e interagir com seu público exclusivamente por meio das mídias sociais. “Foi um cenário meio catastrófico”, lembra Vanessa.

Se, antes da Covid-19, muitos museus ainda engatinhavam no que diz respeito ao mundo digital, a relação dos visitantes com esse novo cenário também era incipiente. Isso foi o que pesquisas anteriores apontaram. Segundo Vanessa, entrevistas com o público espontâneo do Museu da Vida Fiocruz feitas antes da pandemia mostraram que os visitantes presenciais não tinham o hábito de seguir o museu em suas redes sociais. “Eles ficavam sabendo da nossa programação por boca a boca digital porque seguiam pessoas que seguiam o museu”, explicou. A prática de seguir a instituição era mais restrita a grupos particulares, como  professores e pessoas envolvidas em atividades de turismo na cidade. 

Mas, com o novo cenário, o público passou a ser essencialmente digital. Os pesquisadores agora pretendem descobrir de que forma esse público digital e seu perfil sociodemográfico se aproximam ou se afastam do público presencial anterior à pandemia. Outro ponto é verificar como este processo de transição para o digital vai influenciar o retorno presencial dos visitantes.

De acordo com Vanessa, a expectativa é que os resultados indiquem algumas mudanças. “Gostaríamos que esse público virtual que acompanhou o museu durante a pandemia se tornasse também um público presencial. Acredito que os nossos visitantes presenciais estejam mais adeptos ao mundo digital”.

Para participar do estudo, basta responder ao questionário e acessar o link do Registro de Consentimento (RCLE). A pesquisa é anônima e leva cerca de 15 minutos para ser preenchida.

 

Publicado em 10 de abril de 2023.

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