Entre os dias 31 de maio e 3 de junho de 2012, a unidade carioca do Centro Cultural Banco do Brasil realizou o seminário “Arte, sustentabilidade, educação e acessibilidade”, com a presença de profissionais de diversas instituições para falar sobre estes temas.
Em 26 de maio de 2012 o Museu da Vida comemorou seu 13º aniversário com uma programação especial.
Muitas felicidades, muitos anos e muitas atividades para o Museu da Vida. Para comemorar seu 13º aniversário, o museu contou com uma programação especial no sábado 26 de maio de 2012. Foram oferecidas diversas atividades e gostosuras científicas, além de haver distribuição de brindes. O evento foi gratuito e teve visitação livre.
Confira abaixo como foi a agenda para o aniversário do Museu da Vida:
Local: Pirâmide – Parque da Ciência
Geleca!
O público participou de uma divertida oficina e conheceu mais sobre os átomos e as moléculas ao preparar a sua própria geleca.
Local: gramado do Parque da Ciência
Bolhas de sabão
Os visitantes aprenderam sobre as cores, células, propriedades da água e outros temas, durante uma divertida brincadeira com bolhas de sabão.
Local: gramado do Parque da Ciência
Histórias de aniversário em cordel
Com Edmilson Santini
Os participantes comemoraram e dançaram conosco no ritmo do cordel.
Local: Anfiteatro do Centro de Recepção
Sob as conchas
O público viu conchas e exemplares vivos de diferentes espécies de caramujos, como o gigante africano Achatina fulica. Conheceu mais sobre esses animais e descobriu a importância de diferenciar as espécies. A atividade contou com a parceria do Laboratório de Malacologia/IOC/Fiocruz.
Local: gramado do Parque da Ciência
Histórias do Pippo
Os visitantes viajaram com a história de Pippo e aprenderam sobre a saúde dos seus dentes de forma muito divertida.
Local: gramado do Parque da Ciência
Faça uma célula
Os participantes conheceram um modelo de célula gigante e aproveitaram para meter a mão na massa e fazer a sua própria célula animal.
Local: gramado do Parque da Ciência
Extração do DNA
O público extraiu e observou o DNA de algumas frutas nessa instigante atividade.
Local: gramado do Parque da Ciência
DNA de jujuba
Os visitantes participaram dessa saborosa oficina e conheceram mais sobre a estrutura do DNA.
Célula vegetal
Os participantes exploraram o mundo que é invisível a olho nu observando uma célula vegetal de verdade, com o uso de microscópios.
Local: gramado do Parque da Ciência
Pescaria de micro-organismos
De forma divertida, essa pescaria simulada possibilitou ao visitante construir um conceito sobre micro-organismos e desmitificar a ideia de que todo micróbio é maléfico para o ser humano.
Local: gramado do Parque da Ciência
Há vida na gota d'água?
O público experimentou e observou com o auxilio de microscópios a diversidade de vida em uma gota de água.
Local: gramado do Parque da Ciência
Local: gramado do Parque da Ciência
Atividades de "Vida de inseto”:
Asas pra que te quero
Você já notou como há insetos com asas de diferentes tipos? Nesta atividade, os visitantes puderam observar algumas delas em microscópios e explorar as características dos insetos a que pertencem.
Faixa etária: para todas as idades.
Hora do lanche... dos insetos
O público participou da divertida preparação de pratos com grandes especialidades apreciadas por esses animais e entendeu como eles se organizam e de que se alimentam.
Faixa etária: para todas as idades.
Quem mora aqui?
Os participantes observaram e investigaram diversas espécies de insetos aquáticos vivos, explorando os diferentes tipos de insetos e ambientes.
Faixa etária: para todas as idades.
Histórias para contar
Literatura, insetos e saúde se misturaram em histórias emocionantes e divertidas. O público se emocionou com a história de duas encantadoras borboletas, numa adaptação do livro "Romeu e Julieta", de Ruth Rocha. Após a história, houve ainda uma oficina de dobraduras.
Insetos do meu jardim
Qual é a relação entre plantas, flores e insetos? Essa e outras questões, como a biodiversidade e o papel desses animais na agricultura, foram exploradas, enquanto o visitante participou do plantio de mudas.
Faixa etária: para todas as idades.
Bichos esquisitos
Todo inseto tem asas? Quais são suas partes do corpo? Todos possuem antenas? Os participantes descobriram a resposta para essas e outras perguntas numa divertida atividade, em que abusaram da sua criatividade ao colocar a mão na massa criando o seu próprio inseto com materiais reciclados. Depois, puderam ainda ver a sua criação e as de outros participantes na mostra virtual disponível neste link.
A biodiversidade das baratas
O público conheceu diferentes espécies de baratas e curiosidades a respeito desses incríveis insetos. A convidada especial da festa foi a Gromphadorhina portentosa, que, ao ser tocada, ergue o corpo e produz um som semelhante a um chiado. A atividade contou com a participação do Laboratório de Blattaria do Museu Nacional/UFRJ.
Local: gramado do Parque da Ciência
Contadores de histórias
Os participantes mergulharam no mundo da literatura em uma atividade que mistura fantasia, ciência, saúde e envolventes histórias.
Local: Tenda da Ciência
Show de ciência
Os visitantes participaram da realização de experimentos interativos em Química e Física, com a utilização de mágica e artes cênicas.
Local: auditório do Museu da Vida
Faixa etária: para todas as idades.
Exposição “Nós do mundo”
O desenvolvimento sustentável é definido como a satisfação das necessidades da geração atual sem que a possibilidade das gerações futuras de realizarem as suas seja comprometida. Será que é esse o tipo atual de desenvolvimento no planeta? O público pôde refletir sobre isso nessa exposição, por meio de imagens, áudio, vídeos e elementos interativos. Clique aqui para saber mais sobre a mostra.
Local: Sala de exposições do Museu da Vida
Local: Tenda da Ciência
Visita ao Castelo Mourisco
O público foi convidado a fazer um passeio ao Rio de Janeiro do início do século 20, podendo conhecer a história da construção do castelo e ver de perto sua arquitetura em estilo neomourisco, a beleza dos azulejos portugueses e os mosaicos inspirados em tapeçaria árabe.
Local: Castelo Mourisco.
Trilha histórico-ecológica
Os visitantes desbravaram uma trilha pelo campus da Fiocruz em Manguinhos e observaram várias espécies de plantas, enquanto conheceram também edifícios antigos, repletos de histórias fascinantes.
O ar que respiramos, a água que bebemos e até nossos pensamentos são provenientes de complexas reações químicas. A Química está presente também em diversas discussões atuais, ligadas a áreas como saúde, meio ambiente e novas tecnologias. No entanto, apesar de sua presença constante nas nossas vidas, esse ainda é um tema de difícil entendimento para muitas pessoas.
O Museu da Vida, por meio do Programa de Educação e Divulgação Científica (PEDC) do Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD) – Fiocruz Amazônia, juntamente à Sociedade Brasileira de Química (SBQ) e ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, promoveu dia 22 de maio de 2012 o ciclo de debates “A Química em pauta”. O evento gratuito, realizado das 9h às 17h no auditório do ILMD, em Manaus, fez parte das comemorações do Ano Internacional da Química e do aniversário da Fiocruz, além de ser o primeiro passo do projeto Jornalismo e Ciência na Amazônia. Clique aqui para ver o cartaz virtual com a programação do encontro.
O ciclo de debates teve a participação de Luisa Massarani (chefe do Museu da Vida), Júlio Cesar Schweickardt (Fiocruz Amazônia), Claudia Rezende (SBQ), Valdir Florêncio da Veiga Junior, Cecília Verônica Nunes (ambos da Ufam) e Sergio Brandão (VerCiência – Mostra Internacional de Ciência na TV).
Para a jornalista Luisa Massarani, que há 25 anos cobre temas sobre ciência e tecnologia, esse debate foi de extrema importância para o surgimento de novas pautas de ciência, como declarou anteriormente à ocasião. “Em geral, a gente pensa na Química como algo distante de nossa realidade e uma matéria difícil que todo adolescente precisa enfrentar; este evento visa mostrar que a química tem tudo a ver com o nosso cotidiano e rende matérias instigantes para os jornalistas", ressaltou.
Já Júlio Cesar Schweickardt, vice-diretor de Ensino, Comunicação e Informação do ILMD, disse que a instituição está empenhada em ampliar o debate sobre divulgação científica no Amazonas. “Além dos trabalhos que já realizávamos em difusão da ciência, a implantação da Especialização em Divulgação e Jornalismo Científico em Saúde, em conjunto com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), foi fundamental e o PEDC é fruto dessas ações”.
O coordenador do PEDC, Fabrício Ângelo, declarou que os debates serviram para ampliar o conhecimento dos jornalistas sobre temáticas que não fazem parte do dia a dia de uma redação. “Às vezes, a informação sobre as ciências exatas ou biológicas pode render uma boa pauta, mas passa despercebida pelos editores que a consideram difícil de ser trabalhada por quem não é da área”, disse. Ainda de acordo com o profissional, o projeto pretende aproximar o comunicador dos pesquisadores, acabando assim com a tensão existente em alguns momentos dessa relação.
Acervo de peças da reserva técnica do Museu da Vida contam um pouco da história da Fiocruz.
Destaque na web, a nova seção apresenta, periodicamente, imagens acompanhadas de informações técnicas do objeto em questão, sua história, dados sobre sua fabricação ou invenção, usos previstos ou adaptados e sua trajetória na Fiocruz antes de tornar-se acervo museológico.
"Esta iniciativa faz parte de uma série de ações realizadas no âmbito da Casa de Oswaldo Cruz que visa valorizar e dar mais visibilidade ao rico acervo da Reserva Técnica do Museu da Vida, que conta com peças de grande valor histórico para a ciência e a saúde brasileiras", diz Luisa Massarani, chefe do Museu da Vida.
Objeto em Foco é um instrumento de divulgação do acervo e fruto do projeto “O acervo museológico de ciência e tecnologia em saúde da Fundação Oswaldo Cruz: objetos, usos, história”, conduzido pelos historiadores Pedro Paulo Soares e Inês Nogueira.
Segundo Pedro Paulo, entre os objetivos do projeto destaca-se a produção de uma narrativa histórica acerca dos objetos de C&T em saúde que formam as coleções museológicas da Fiocruz, relacionando-os às distintas fases da história institucional e da história da medicina, com ênfase na atuação dos seus doadores.
A identificação de redes e demais agentes envolvidos na produção, circulação e utilização dos objetos, no âmbito das atividades tecnocientíficas e especialidades médicas, também integram esses objetivos.
Patrimônio cultural da saúde
Na avaliação da pesquisadora do Museu de Ciência da Universidade de Lisboa, Marta Lourenço, o acervo do Museu da Vida tem dupla importância. “Em primeiro lugar, a importância institucional, dado que o acervo documenta a história da Fundação e da sua atividade quer no Brasil quer no exterior. Nesse sentido está diretamente associado à memória e identidade da instituição. Por outro lado, os seus artefatos materializam a evolução e inovação das ciências médicas e da saúde, incluindo vários equipamentos desenvolvidos na própria Fiocruz. Neste sentido tem relevância nacional e internacional”, diz.
Atualmente, o acervo do Museu da Vida é composto por cerca de duas mil peças, entre as quais destacam-se equipamentos de laboratórios e de fabricação de medicamentos e vacinas, instrumentos médicos, indumentária, objetos pessoais de cientistas da instituição, entre outros.
O acervo encontra-se organizado em 11 categorias que refletem os campos de atuação da instituição: a ciência e a tecnologia em saúde e biomedicina. Os objetos que constituem o acervo procedem, em sua maior parte, de laboratórios, departamentos e unidades da Fiocruz, fruto de ações de sensibilização promovidas junto à comunidade de pesquisadores e técnicos, que resultam em doações ao Museu com ritmo e frequência regulares. Doações provenientes de médicos e de seus familiares constituem outra forma importante de aquisição de acervo.

“As instituições museológicas têm o dever de estudar os seus acervos, enriquecendo-os com documentação, desvendando os seus usos, contextos e múltiplos significados. Depois, em última análise, apenas um acervo estudado e bem documentado é um acervo acessível, quer a pesquisadores quer ao público em geral. Dele resulta produção de conhecimento bem como exposições e programas educativos que são fiéis à história dos artefatos”, diz.
Acervo de C&T
Rosalina Neves de Assis, que há cerca de um ano coordena o setor museológico da Reserva Técnica do Museu da Vida, acredita que a nova seção é uma oportunidade de difundir o acervo do Museu.
“Diferentemente dos objetos expostos em museus históricos e de arte, nosso acervo é de C&T e por isso tem muitas especificidades. Neste sentido, tem-se dado especial atenção a questões relativas à conceituação do acervo e sua correta referenciação em consonância com as normativas estabelecidas no campo da museologia, obtidos por meio de uma pesquisa aprofundada não só do objeto em si mas também de seus usos”, explica Rosalina.
Ela cita o caso de medicamentos, onde é necessário saber para que servem e ter acesso a laudos técnicos sobre sua composição, a fim de que seja possível estabelecer a melhor forma para o seu condicionamento.
Segundo Rosalina, a Reserva Técnica realiza o gerenciamento do acervo museológico, incluindo ações de preservação e conservação, além da organização, sistematização e criação de arranjos da documentação que se dão por meio da pesquisa museológica histórica dos objetos da Fiocruz e também daqueles ligados à história da saúde no Brasil. O setor ainda responde pelas exposições produzidas no Museu da Vida e pela itinerância dessas exposições.
“Na verdade, cada exposição é fruto de uma construção coletiva. Sua concepção, estruturação e montagem são realizadas conjuntamente com profissionais de diversas áreas do Museu da Vida, contando muitas vezes com técnicos de outros departamentos da instituição”. explica a coordenadora.
O público conferiu filmes científicos e debates sobre temas como dengue e neurociência.
Desde 2009, a equipe do Ciência em Cena promove um cineclube com sessões gratuitas para os nossos visitantes, nas quais são exibidos filmes científicos e realizados debates. É o Cine-Ciência com Pipoca, que nos sábados de março de 2012 apresentou três títulos.
Conheça abaixo a programação para março de 2012 do Cine-ciência com Pipoca:
Dia e horário | Local | Tema | Filme | Extra |
3 de março | Epidauro | Dengue no fim do verão | O mundo macro e micro do mosquito Aedes aegypti – para combatê-lo é preciso conhecê-lo | Exposição “Detalhes tão pequenos de mosquitos” |
10 de março | Epidauro | Dengue no fim do verão | Aedes aegypti e Aedes albopictus – Uma ameaça nos trópicos | Exposição “Detalhes tão pequenos de mosquitos” |
17 de março | Epidauro | Dengue no fim do verão | O mundo macro e micro do mosquito Aedes aegypti – para combatê-lo é preciso conhecê-lo | Exposição “Detalhes tão pequenos de mosquitos” |
24 de março | Epidauro | Dengue no fim do verão | Aedes aegypti e Aedes albopictus – Uma ameaça nos trópicos | Exposição “Detalhes tão pequenos de mosquitos” |
31 de março | Sala de vídeo do Centro de Recepção | Celebrando o Cérebro | A Neurociência de Miguel Nicolelis | Oficina “Venha ser um neurocirurgião” |
Saiba mais sobre cada título:
Aedes aegypti e Aedes albopictus – Uma ameaça nos trópicos – Documentário – Direção: Genilton Vieira – 2009 – 30 min – Setor de Produção e Tratamento de Imagem do Instituto Oswaldo Cruz (IOC)
O documentário sobre os transmissores da dengue é composto de imagens reais e virtuais dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, mostrando seus continentes de origem, sua dispersão pelo mundo, suas características morfológicas, seus hábitos alimentares, seus mecanismos de alimentação, sua reprodução e o ambiente em que vivem.
Encontros de Educação, Ciências e Saúde discutiram o desenvolvimento sustentável no ano de 2012.
De março até o fim de 2012, o Museu da Vida promoveu mensalmente encontros com temas ligados à Rio+20 – Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada de 13 a 22 de junho desse mesmo ano no Rio de Janeiro. Os Encontros de Educação, Ciências e Saúde foram gratuitos e abertos ao público, sem que seja necessária inscrição prévia.
O tema que abriu o ciclo de palestras foi “Saúde ambiental e Rio+20 na ação da Fiocruz”, com a participação de Francisco Netto, integrante do Escritório da Fiocruz na Rio+20 e assessor da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde/Fiocruz. O primeiro encontro ocorreu no dia 12 de março, no auditório do Museu da Vida.
Encontros de Educação, Ciências e Saúde
Evento gratuito e mensal, a partir de março de 2012
Local: Auditório do Museu da Vida
Horário: de 14h às 17h
Endereço: Av. Brasil, 4365 – Manguinhos (perto da Passarela 6 e dentro do campus da Fiocruz)
Mais informações: (21) 3865-2216 ou (21) 3865-2156.
É imensa a felicidade que sentimos quando um bebê vem ao mundo! Mas você já parou para pensar que, além de um fato biológico, o ato de nascer pode ser encarado pelo ponto de vista da arte, da antropologia, da religião e tantos outros?

A mostra “Nascer”, inaugurada em 2 de setembro de 2011 e em cartaz até 3 de março de 2012, reuniu, na sala 307 do Castelo da Fiocruz, objetos, textos e imagens para destacar a diversidade cultural em torno do nascimento. Coordenada pelo Museu da Vida, a exposição foi organizada em três módulos – "A Concepção", "Nascimento" e "Apresentação da criança à sociedade" – subdivididos em 20 painéis temáticos, que abordaram o tema numa perspectiva lúdica mas sem fugir do fundamento científico. Clique aqui para ver uma fotogaleria da exposição no nosso Flickr.
“A ideia da exposição é apresentar, de forma provocativa e multidisciplinar, um ato comum a todos nós – o ato de nascer – mas único para cada indivíduo”, conta Luisa Massarani, chefe do Museu da Vida. “Obras de arte, instrumentos científicos e informações científicas permeiam a exposição, que visa atrair crianças, jovens, adultos e famílias”, diz.
A abertura do primeiro módulo foi inspirada no útero. Nele estiveram as diversas etapas do nascimento, desde o encontro do casal, passando pelo instinto maternal e paternal, a fecundação, a gravidez e suas fases.
O segundo módulo abordava os diversos locais para nascer, incluindo a preparação para receber o novo integrante da família, passando pelas diversas maneiras de dar à luz: em um hospital ou por meio de experiência individual, como em algumas culturas indígenas. Os profissionais envolvidos e as várias formas de parto (normal, na água, humanizado, cesárea e com a utilização de fórceps) também apareceram nesse módulo.
A última parte da exposição foi dedicada às práticas usadas para o acolhimento e a inserção do recém-nascido na sociedade. O módulo apresentou temas científicos e culturais: o acompanhamento médico do bebê, a identificação na maternidade, o teste do pezinho, a vacinação, o registro civil, as crenças religiosas da família e a apresentação à comunidade do seu novo componente.

Nos 270 m² de área ocupados pela exposição “Nascer” foram distribuídas mais de 60 peças do acervo da Reserva Técnica do Museu da Vida, do Instituto Nacional de Tecnologia, do Clube Militar do Rio de Janeiro, do Museu de Folclore Edison Carneiro, do Museu Nacional da UFRJ, do Museu Judaico do Rio de Janeiro, do Museu do Índio do Rio de Janeiro, do Museu Casa do Pontal e dos acervos de João Mauricio Pinho, Paula Rigo e Sheila Mendonça.
A mostra foi uma parceria do Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz (COC) com o Instituto Fernandes Figueira (IFF), também uma unidade da Fiocruz, e o Instituto Nacional de Tecnologia (INT), órgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A exposição "Nascer" contou ainda com a colaboração do Consórcio Cederj.
Até 28 de fevereiro de 2013, o Serviço de Educação em Ciências e Saúde do Museu da Vida selecionou estudantes regularmente inscritos em Pedagogia, que estivessem cursando entre o quarto e quinto períodos.
Os bolsistas cumpriem 30 horas semanais e o valor mensal da bolsa CIEE era de R$ 521, com o complemento de auxílio transporte.
O Museu da Vida fica no campus da Fiocruz na Av. Brasil, 4365 - Manguinhos - Rio de Janeiro.