Com mais de 350 mil pessoas atendidas desde o seu lançamento, em 2006, o projeto Ciência Móvel – Vida e Saúde para Todos chegou ao campus da Universidade Federal de Viçosa (UFV) no município de Florestal, em Minas Gerais. A cidade está a aproximadamente 70 quilômetros de Belo Horizonte e tem pouco mais de 6,6 mil habitantes, segundo o IBGE. Nesta viagem, entre os dias 11 e 13 de maio, foram apresentadas várias atividades, incluindo jogos, equipamentos interativos, multimídias e oficinas.
No município mineiro, o museu itinerante foi a novidade da Mostra de Profissões, evento organizado há dois anos pela universidade para estudantes do ensino médio. Houve palestras, conversas informais e visitas a laboratórios com objetivo de ajudar o estudante a conhecer mais de perto cada profissão.
O projeto Ciência Móvel é coordenado pelo Museu da Vida, departamento da Casa de Oswaldo Cruz, unidade técnico-científica da Fiocruz, em parceria com a Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cecierj) e patrocinado pela Sanofi-aventis. O caminhão tem 13,5 metros de comprimento e leva em suas visitas às cidades – da região Sudeste - uma série de atrações do mundo da ciência como o Gyrotec - composto por três anéis que giram livremente em todas as direções e simula exercícios feitos pelos astronautas -, as mostras Energia e Mini-Darwin, as bancadas de microscopia e vídeos científicos. No ano passado, cerca de 70 mil visitantes conheceram essas e outras atividades do caminhão itinerante, visando contribuir para a inclusão social das populações e a melhoria do ensino de ciências.
O que o peixe-elétrico do Amazonas e o uso pacífico da energia nuclear podem ter em comum?

Ambos marcaram a vida do carioca Carlos Chagas Filho, nascido em 1910 e cuja trajetória se confunde com o próprio desenvolvimento científico do Brasil no século 20. Na cartilha Carlos Chagas Filho - O "cientista-elétrico", Luisa Massarani e Nara Azevedo contam a história do pesquisador.
Distribuída gratuitamente e disponível também na internet, a publicação é recheada de fotografias que mostram não só a atuação profissional de Chagas Filho, mas também um pouco de sua vida pessoal.
Baixe aqui a cartilha completa.
O Museu da Vida seleciona 14 bolsistas para o Programa de Apoio à Divulgação Científica.
O programa visa despertar o interesse de jovens para a importância de divulgar temas de ciência e tecnologia, especialmente na área da pesquisa em saúde, para o público geral, por meio da inserção desses jovens nas atividades de mediação do Serviço de Visitação e Atendimento ao Público.
Os bolsistas selecionados cumprirão carga horária de 20 horas semanais, de forma a realizar um projeto na área de Divulgação Científica.
O programa se destina a estudantes de cursos de nível superior (licenciatura ou bacharelado).
O Museu da Vida é um espaço de integração entre ciência, cultura e sociedade, que tem por objetivo informar e educar em ciência, saúde e tecnologia de forma lúdica e criativa, através de exposições permanentes, atividades interativas, multimídias, teatro, vídeo e laboratórios. Vinculado à Casa de Oswaldo Cruz/Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), tem como temas centrais a vida enquanto objeto do conhecimento, a saúde como qualidade de vida e a intervenção do homem sobre a vida.
A seleção dos bolsistas se dará por meio de análise de currículo e entrevista. Os interessados deverão encaminhar currículo para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até o dia 8 de abril de 2011. Haverá uma pré-seleção e os candidatos selecionados serão contactados para entrevista.
O Museu da Vida fica na Fiocruz, Av. Brasil, 4365, Manguinhos.
Sangue Ruim conta a história da médica Claire e do funcionário do hospital, Patrice, tendo como pano de fundo a polêmica dos testes clínicos em seres humanos nas pesquisas sobre a Aids no início da década de 90. A adaptação brasileira, trazida pelo Museu da Vida, envolve a questão controversa com jazz na trilha sonora e, em alguns momentos, uma pitada de humor. Programa imperdível!

Nesse mês, os Contadores de História perguntam:"O que você tem na Cabeça?!" Quer saber o que? É só ficar ligado na programação:

O que temos na cabeça? Esse é o tema dos Contadores de Histórias no dia 19 de março. Esta edição faz parte da programação especial da II Semana do Cérebro. No evento, serão apresentadas histórias curiosas e emocionantes, como a de uma galinha poliglota, a de um homem que queria perder a memória e a de um garotinho que queria ajudar sua amiga de 96 anos a encontrar a memória que ela havia perdido, entre outras.
Após as histórias, teremos a apresentação "Papo Cabeça: uma conversa sobre o cérebro!" com nosso convidado, o neurobiólogo Alfred Sholl Franco, do CeC-NuDCEN, IBCCF/UFRJ. Neste bate-papo serão abordadas curiosidades sobre as nossas funções cerebrais.
Você não pode perder mais este encontro dos Contadores de Histórias! Antes e após as apresentações, livros sobre o tema estarão disponíveis para consulta na Biblioteca Móvel.
O evento será realizado às 11 h, na Tenda da Ciência do Museu da Vida, aqui na Fiocruz.
A atividade ocorre sempre no terceiro sábado de cada mês e é gratuita.
Mais informações pelo telefone (21) 2590-6747
e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Veja aqui o cartaz da atração, com a programação detalhada.
Como parte das comemorações do Ano Internacional da Química (2011), o Museu da Vida, em parceria com a Sociedade Brasileira de Química (SBQ) e com apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia, desenvolveu a exposição “A Química no Cotidiano”, uma mostra em 20 painéis sobre a importância da química nas áreas de energia, materiais, alimentos e saúde. A mostra está disponível no site do Ano Internacional da Química (www.quimica2011.org.br/) em pdf, para ser baixada e impressa pelas escolas que queiram montar a exposição na sua localidade.
Museus e centros de ciência interessados devem entrar em contato com a secretaria regional da SBQ mais próxima para obter informações detalhadas sobre como proceder para montar a exposição. Junto com os painéis em formato digital, os interessados receberão um manual de experimentos e sugestões de atividades de apoio para facilitar a interatividade com o público.
Leia aqui mais detalhes sobre “A Química no Cotidiano”.
Para mais informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Como foi a busca da sociedade brasileira por melhores condições de saúde desde o Brasil colônia? Como a área da saúde se desenvolveu no país desde os tempos do império? Quais os momentos cruciais em nossa história que garantiram avanço significativo na atenção à saúde da população? Em cartaz no Centro de Recepção do Museu da Vida, a exposição Na corda Bamba de sombrinha: a saúde no fio da história procura responder essas e outras perguntas, mostrando como o campo da saúde se relaciona intimamente com a política, a economia e a cultura do país. A visitação é gratuita.
Em painéis ilustrados com fotografias, reproduções de quadros e publicações relacionadas ao tema, a mostra parte do contexto do Brasil imperial, em que as pessoas recebiam tratamento em casa, e traça a história de como o atendimento médico foi se modificando até chegar aos dias de hoje, passando, por exemplo, pela criação do Sistema Único de Saúde (SUS) no final da década de 1980. O uso medicinal de plantas brasileiras, as campanhas sanitárias no Rio de Janeiro no início do século 20 – com posterior expansão para o interior do país – e o surgimento do Programa Nacional de Imunizações são alguns dos temas abordados.
O título Na corda bamba de sombrinha é uma referência à música de Aldir Blanc e João Bosco, imortalizada na voz de Elis Regina. Ela se refere a um contexto histórico de luta pela democracia e fortalecimento do movimento sanitário, no qual se inseriu a criação do SUS.
Na corda bamba de sombrinha, sob a curadoria de Luis Octavio Gomes de Souza e Carlos Fidelis Ponte, contou com apoio da Organização Pan-americana de Saúde e faz parte de um projeto maior que inclui um livro homônimo, um vídeo documentário sobre trabalho e formação em saúde – dirigido por Ialê Falleiros e Júlio César França Lima – e o encarte Cantos, contos e imagens: puxando mais uns fios nessa história, que contém sugestões de como abordar o tema a partir da literatura, das imagens, do cinema e da música. O projeto foi organizado pelas equipes do Observatório de História e Saúde / Casa de Oswaldo Cruz e do Observatório dos Técnicos em Saúde / Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio.

Durante esses quatro dias, quem visitar o espaço do Museu da Vida no Aterro vai embarcar numa incrível aventura pelo corpo humano.
Por meio de histórias, conversas, experimentos e modelos lúdicos e anatômicos, que poderão ser manipulados, os visitantes irão conhecer melhor o interior do nosso corpo e descobrir uma série de coisas sobre o seu funcionamento.
As atividades são voltadas para crianças de 5 a 8 anos e estarão reunidas no módulo expointerativo Uma aventura pelo corpo humano, cujo objetivo é despertar o interesse do público infantil pelo tema. O projeto conta com apoio da Faperj.
Confira algumas das principais atrações:
Túnica contadora de história
Era uma vez um corpo que acabara de completar 10 anos. Durante todo esse tempo, tinha funcionado muito bem. Mas, um belo dia, acordou sentindo uma coisa estranha. Afinal, o que aconteceu com o corpo? A túnica contadora de histórias desafia o visitante a descobrir.
Eu sou único
Nessa atividade de valorização das diferenças que enriquecem a espécie humana, o visitante irá fazer a sua própria carteira de identidade, com seu nome, idade, impressão digital e um “auto-retrato”.
Bate-coração
Com o auxílio de “estetoscópios” improvisados, as crianças vão ouvir as batidas do coração de colegas/acompanhantes, relaxados e depois de fazerem exercício, e vão relatar suas experiências.
Semelhanças e diferenças
Manipulando modelos de corações e cérebros humanos e animais, os visitantes serão convidados a observar e tentar identificar as principais semelhanças e diferenças e a refletir sobre o porquê dessas semelhanças e diferenças.
Por dentro do nariz
De olhos vendados, os visitantes entrarão num nariz-caverna e irão sentir as substâncias que habitam o interior do nosso nariz (eca!!). Para que será que servem essas coisas nojentas?
Haja estômago!
O que acontece com a comida depois que a colocamos na boca? Nessa atividade interativa, o público participará de um bate-papo sobre comida e digestão e descobrirá como é o percurso da comida pelo interior do corpo.
Lounge De pernas pro ar
Neste espaço, os visitantes poderão relaxar enquanto veem belas imagens do interior do corpo humano. Além disso, as crianças serão convidadas a customizar cartões postais com partes do corpo estampadas.
Uma aventura pelo corpo humano
Visitação: 21 a 24 de outubro de 2010, de 9h às 17h
Local: Aterro do Flamengo (altura da Rua Ferreira Viana)
Público-alvo: crianças de 5 a 8 anos
Mais informações: 3590-6747
Todas as atividades são gratuitas!

Felizmente, o homem não tardou a perceber que a sua visão é muito limitada e tratou de construir instrumentos que lhe permitisse enxergar melhor o mundo a sua volta. Um desses instrumentos é o microscópio, personagem principal de duas exposições do Museu da Vida: Mundo Invisível: A história da microscopia e Micrographia: Admirável mundo novo, que ficaram em cartaz até 29 de janeiro de 2011.
Partindo do século 17, quando o holandês Antonie van Leeuwenhoek usou pela primeira vez o microscópio para observar seres vivos, Mundo Invisível faz um sobrevôo pela história do instrumento que se tornou um dos ícones da ciência. A viagem termina nos dias atuais, marcados por importantes avanços na microscopia.

Em Micrographia, a personagem central ainda é o microscópio, mas, desta vez, ele é apresentado pelas lentes do polêmico Robert Hooke, que teve papel fundamental no desenvolvimento da microscopia. Além de demonstrar o poder e a utilidade do instrumento, o cientista britânico foi o primeiro a ensinar como usá-lo.
Nesta exposição, o visitante terá a oportunidade de ver as primeiras observações feitas por Hooke, talentosamente ilustradas pelo cientista e registradas em seu livro Micrographia, de 1665.
Esforço conjunto

Os demais objetos expostos fazem parte do acervo histórico da Fundação Oswaldo Cruz, sob guarda da Reserva Técnica do Museu da Vida.
Além do Museu da Vida e do Museu do Microscópio, a Universidade Santa Úrsula e a Fundação CECIERJ/Consórcio CEDERJ compõem a equipe responsável pela realização da exposição.