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Faleceu, no dia 19 de outubro de 2009, o físico Maurice Bazin, um dos idealizadores e fundadores do Espaço Ciência Viva, no Rio de Janeiro. Personagem importante da divulgação científica no Brasil, onde morava desde o final da década de 1970 (com um pequeno intervalo na década de 1990, quando morou nos Estados Unidos), Bazin defendia que os centros interativos de ciência deveriam ser criados e pensados para atender à comunidade local e formar educadores do povo brasileiro.
 
Um bom museu ou centro de ciência, afirmava o físico, é aquele que contagia o público, como acontece no carnaval: você começa a cantar e de repente está sambando. “Gostaria que as pessoas sambassem ciência e não saíssem dos museus impressionadas”, disse Bazin em entrevista concedida ao Museu da Vida em 2004.
 
Bazin morreu vítima de complicações decorrentes de uma cirurgia no coração. O velório foi realizado no dia 20 de outubro de 2009, na Capela 9 do Memorial do Carmo, no Caju. 
 
 
Para celebrar o Ano Internacional da Astronomia, em 2009, foi lançado no mundo todo o filme The Eyes on The Skies e o livro de mesmo nome. Apresentado por “Doutor J”, apelido do Dr. Joe Liske, um astrônomo profissional do Observatório Meridional Europeu, o filme explora as muitas facetas do telescópio - seu desenvolvimento histórico, a sua importância científica, as tecnológicas - e também as pessoas por trás desta inovadora invenção, seus triunfos e fracassos. O material encontra-se disponível para download no site http://www.eyesontheskies.org/movie.php (em inglês) para uso em escolas, palestras e por aí vai. O livro também pode ser visto parcialmente no mesmo site.
O caminhão do projeto já chegou a mais de cem mil pessoas


Com a viagem a Sorocaba (SP), realizada entre 18 e 22 de outubro, o projeto Ciência Móvel - Vida e Saúde para Todos completou um ano de atividade, desde sua primeira viagem, para o município de Nova Iguaçu (RJ), durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2006.
 
No seu primeiro ano, o projeto participou de dezoito eventos, em três estados: Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo. O contador eletrônico de público do projeto já totalizou 100.509 visitantes. Nesse período inicial, foi dada continuidade ao processo de produção de conteúdos, desenvolvidos pela equipe do Museu da Vida ou em parcerias que vem sendo consolidadas e construídas na própria Fiocruz e com outras instituições.
 
A parceria entre a  Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e a Fundação Centro de Educação Científica do Estado do Rio de Janeiro (CECIERJ), por exemplo, ficou ainda mais fortalecida. O principal incremento nessa colaboração foi o Projeto Lona da Ciência, que congrega o Ciência Móvel e o Caravana da Ciência, projeto itinerante do CECIERJ. O Lona da Ciência,  implantado com apoio da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Inovação do Estado do Rio de Janeiro e do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), promove eventos em praças públicas e é um dos onze projetos itinerantes do tipo "Ciência Móvel" já viabilizados pelo MCT.
 
O Ciência Móvel promove atividades que contam ainda com a colaboração das instituições Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Não-Formal e Divulgação em Ciência da Faculdade de Eduçação da USP e do Museu Biológico do Instituto Butantã, de São Paulo.
 
Com o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT), unidade da FIOCRUZ, foi produzida a exposição “Plantas Tóxicas”, parte de um projeto maior, que pretende levar à população informações sobre toxicidade em plantas, remédios, produtos de limpeza e animais peçonhentos. 
 
A exposição Nas Pegadas de Darwin, inaugurada em Duque de Caxias durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia deste ano, faz parte do acervo do projeto e ganhará novos módulos. A idéia é preparar as comemorações dos 150 anos da teoria da seleção natural, proposta por Darwin e Wallace em 1858 e os duzentos anos, em 2009, do nascimento de Darwin. A exposição foi produzida pelo Medialab da SISSA (Scuola Internazionale Superiore di Studi Avanzati,Trieste) e pela empresa Prospero, Trieste, Itália. No Brasil está sendo montada pelo Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, com apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia.
 
Novas parcerias estão sendo construídas: a empresa Escelsa Energias do Brasil patrocinará em 2008 um módulo sobre energia e viagens ao estado do Espírito Santo; com o Museu Nacional / UFRJ ofereceremos oficinas nas quais as crianças simulam escavações de fósseis; e com o projeto DNA vai à Escola, levaremos um módulo ao público e oficinas que auxiliam os professores a trabalhar a biologia molecular em sala de aula.

Um ano de história em fotos.


 Patrocínio:

Em breve, vamos lançar um cordel que conta a história do Castelo Mourisco.



Livro em cordel que contará a história do Castelo? Vai ter sim!! (Foto: Peter Ilicciev)
A relação do Museu da Vida com a literatura de cordel é antiga e nos enche de alegria! Aqui no MV a gente aposta no cordel como uma estratégia de divulgação científica. Pensando nisso, temos uma novidade para contar: estamos desenvolvendo uma proposta de folheto em linguagem de cordel contando a história do Castelo Mourisco! O trabalho está sendo construído numa parceria entre o Serviço de Visitação e Atendimento ao Público do Museu, o coletivo artístico Experimentalismo Brabo, surgido no complexo de favelas de Manguinhos, e o pesquisador Renato Gama-Rosa, da Casa de Oswaldo Cruz (COC).

No final de 2015, estreamos nossa primeira peça de teatro baseada num cordel, “O rapaz da rabeca e a moça Rebeca”, que em breve vai estrear sua segunda temporada de 2016. A obra, que aborda o preconceito em relação aos portadores do vírus HIV e a importância do preservativo, foi adaptada da história “O rapaz da rabeca e a moça da camisinha”, escrita pelo cordelista cearense José Mapurunga.

O MV também acredita no potencial da linguagem de cordel que vem sendo explorada em Manguinhos e seu entorno. Atualmente, estamos apoiando o projeto Memória de Manguinhos em Cordel, que conta histórias sobre a favela. Os folhetos de cordel são distribuídos gratuitamente em escolas e outros espaços do bairro. A ação é coordenada pelo poeta e mestre em ciências Leo Salo, profissional da COC que integra o coletivo Experimentalismo Brabo, e também conta com o apoio da Awesome Foundation.

O primeiro folheto da série foi lançado na Tenda da Ciência, no dia 12 de março, durante um evento em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. A publicação traz a história da psicopedagoga e ativista Norma Maria, moradora da comunidade do Desup. Ela coordena o projeto “Marias - como posso ajudar meu filho especial?”, que tem como objetivo fornecer apoio para mães e familiares de portadores de necessidades especiais. O próximo folheto já já sai do forno: ele vai falar sobre mulheres sambistas e a tradição cultural de Manguinhos.

Os folhetos do projeto Memória de Manguinhos em Cordel são distribuídos gratuitamente em escolas e outros espaços do bairro. (Foto: Jeferson Mendonça)
Outra experiência do Museu da Vida foi a publicação, em 2005, da coletânea Cordel e ciência – a ciência em versos populares, organizada por Carla Almeida e Luisa Massarani, ambas do Núcleo de Estudos da Divulgação Científica (Museu da Vida), e Ildeu de Castro Moreira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ela conta com 22 folhetos escritos por cinco nordestinos que abordam descobertas importantes no meio científico, questões relacionadas à saúde e meio ambiente, astronomia e história de vida de cientistas reconhecidos mundialmente. Editada pela Vieira & Lent, a obra está à venda no Museu da Vida por R$ 23.

Em breve, traremos mais novidades sobre esse trabalho! ;)

Atualizado em 11 de setembro de 2016



Público pernambucano aprendeu mais sobre a doença e as formas de transmissão.


Que tal chegar a uma exposição e ser recebido por um mosquito Aedes aegypti gigante? Na expo "Dengue", o inseto transmissor da dengue no Brasil é quem convida o visitante a percorrer o primeiro módulo da mostra, que aborda a biologia dos vetores e quais outros mosquitos podem transmitir a doença. A exposição ficou em cartaz em Olinda, Pernambuco, até 23 de outubro de 2015. 

Quem foi visitá-la encontrou, logo na entrada, uma escultura com mais de dois metros de um mosquito Aedes aegypti e pôde percorrer os espaços, interagindo com conteúdos multimídia, divertidos e ilustrados. A mostra trouxe também informações não apenas sobre o próprio mosquito, mas também sobre o vírus causador da dengue, os sintomas da doença, as formas de transmissão e os meios de controle – tanto os que são utilizados pelos serviços de saúde como os que estão ao alcance da população.

A mostra interativa sobre a Dengue foi organizada pelo Museu da Vida, da Fundação Oswaldo Cruz, em parceira com a Sanofi. O Espaço Ciência, que recebeu a exposição em parceria com Fiocruz Pernambuco, está situado no Complexo de Salgadinho, em Olinda.

Data: até 23 de outubro de 2015
Horários: 2a a 6a feira, 08h às 12h e 13h às 17h / sábados e domingos, 13h30 às 17h
Endereço: Espaço Ciência, Complexo de Salgadinho, Olinda (PE)
Entrada: Gratuita e aberta ao público em geral
Agendamento de visitas: (81) 3183-5531 – Espaço Ciência



Atualizado em 08/09/2016
A mostra permanece em cartaz até 23 de setembro
O objetivo da exposição foi divulgar informações sobre o coração e sobre a prevenção de doenças cardiovasculares.


::: Esta matéria foi publicada em 20/07/2016 e está expirada :::




Numa iniciativa do Museu da Vida e do Programa Sesc Ciência, a exposição Vias do Coração esteve em cartaz em Ceilândia, no Distrito Federal, com uma série de novidades, montadas em dez estações, com jogos eletrônicos, painéis e atividades interativas cujo objetivo foi divulgar conhecimento sobre o coração e estimular a prevenção de doenças cardiovasculares.

Vias do Coração já foi levada a várias cidades do país, tendo sido vista por um público estimado de mais de 150 mil pessoas. A mostra, lúdica, interativa e gratuita, convidava o visitante a conhecer aspectos importantes da saúde do coração. Temas sobre pressão arterial e a importância da boa alimentação, aliada à prática de atividades físicas, foram abordados na mostra, que também exibiu vídeos educativos produzidos pela agência norte-americana The Visual MD, especializada em escaneamento do corpo humano em 3D.

Outra atração da mostra foi a Estação Diabetes, composta por três módulos com informações sobre prevenção, controle e consequências do diabetes e dicas para melhorar a qualidade de vida do paciente. O visitante pôde conhecer duas atividades: um modelo interativo que tratava do impacto do diabetes no corpo humano e o prato gigante, que tinha como objetivo orientar o público, especialmente o infantil, a compor refeições saudáveis e equilibradas. 

Temporada: 26 de agosto a 23 de setembro
Local: Centro de Atividades Sesc Ceilândia (DF)
Endereço: QNN 27 - lote “B” - Ceilândia Norte
Horário: De segunda a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 18h
Entrada: grátis
Mais informações: (61) 3451-9119 | 3451-9115 | 98455-2836

Atualizado em 30 de agosto de 2016


Saiba mais sobre o dia a dia do projeto e da equipe!



Por Ygor da Costa.

Olá, galera, bem-vindos ao blog do projeto BioSin! Neste espaço vamos responder perguntas e dar informações sobre o dia a dia do projeto e da equipe. Meu nome é Ygor da Costa, sou um dos editores deste blog e, neste primeiro texto, contarei para vocês o que fazemos aqui como integrantes da equipe.

Somos cinco jovens estudantes do ensino médio e estamos participando de um projeto de divulgação científica. A gente acredita numa divulgação da ciência bem descontraída. Ao longo da semana, temos três encontros, às terças, quartas e quintas. Realizamos debates, leituras, visitamos museus, conversamos bastante, elaboramos vídeos e, ah!, claro que rola muita diversão!



Os nossos vídeos são divulgados no site do Museu da Vida e nas redes sociais. Neles, tentamos falar sobre assuntos relacionados à inovação e novidades, pesquisa responsável e ética na ciência, com foco na biologia sintética. Todos nós tomamos decisões para elaborar os vídeos: desde escolher o tema, discutir o roteiro até gravar as cenas.

Estar na Fiocruz acaba despertando a curiosidade das pessoas. Quando comentamos com familiares e amigos que estamos aqui, eles acham que trabalhamos em laboratórios, fazendo experimentos, mexendo com microscópios... Calma aí né, colega!? Não estamos num laboratório, realizando experimentos, mas pode apostar que fazemos muita coisa irada! Temos um álbum no Flickr do Museu, onde colocamos fotos de atividades já realizadas. Dá uma olhada lá!

Quando as pessoas acham que estamos realizando experimentos num laboratório... Quem sabe num futuro bem próximo? =P



Fique ligado na nossa equipe! Estaremos sempre trazendo novidades!

Equipe Biosin

#DivulgaAêMV

Interessados puderam enviar currículo até 8 de agosto.


O Museu da Vida fez seleção de bolsistas para a área da educação em museus, para atuar no atendimento ao público visitante. Os interessados precisavam estar na faculdade de biologia ou química, entre o 3° e 5° períodos.

A carga horária é de 20 horas semanais. É importante que o candidato tenha disponibilidade nas tardes de segunda-feira para reuniões de estudo e de equipe. O processo seletivo contou com análise curricular e entrevista.

Atualizado em 9 de agosto de 2016
Conheça a equipe envolvida no projeto de divulgação científica em biologia sintética. 


A equipe BioSin é assim: cheia de gente que adora diversão e disposta a conversar sobre ciência. Conheça a turma que está envolvida com o projeto. ;)

Jovens antenados da equipe BioSin

Elielton Sousa

Da esquerda para a direita, Letícia Kécia, Victoria Araujo, Ygor Costa, Elielton Sousa, Juliane Araujo e Jorge Batista
Super observador, Elielton fica sempre ligado nas discussões do grupo. Dois dias depois de conhecê-lo, dá para perceber que ele carrega um coração de ouro e muito amor pela irmã menor, para quem ele adora ler histórias!

Jorge Batista

Jorge Black é o cara das gírias e passinhos transantes! Quer ser biólogo – será um dia! -, se amarra em dialogar com a equipe e trazer suas ideias criativas e muito loucas!

Juliane Araujo

Ela já conquista no primeiro sorriso e com certeza estará usando um batom de cor bem vibrante! Feminista, decidida e amável, adora ler e compartilhar alegria!

Letícia Kécia

Divertida, curiosa e super observadora, Letícia é daquelas que adora poemas e música clássica. Está sempre disposta a aprender algo novo e a visitar lugares diferentes!

Victória Araujo

Pode apostar: ela sempre terá um lanchinho na bolsa e, com a bondade que tem, vai oferecer um pedacinho a todos que estiverem ao seu lado. Divertida e doce, adora dar boas risadas e pensa em fazer jornalismo!

Ygor Costa

Meigo, cheio de atitude e muiiiito curioso, Ygor sempre traz suas ideias com muita empolgação! Quer ser jornalista e, por isso, está se envolvendo com as coberturas sobre as atividades realizadas, assim como Victória.


Os adultos da equipe que se acham super jovens e descolados

Fernanda França

Fernanda é a aventureira da equipe, sempre disposta a encarar esportes, até mesmo os radicais! É bióloga por formação e adora um bate-papo! Para animar o dia, basta conversar uns minutinhos com ela que a alegria está garantida.



Francisco Barros

Sempre muito antenado, Chico, como é chamado pela equipe, é graduando de física e traz dicas bacanérrimas na hora de gravar os vídeos do projeto. Ele saca muito de edição e fortalece nas questões mais tecnológicas!




Jorge Santos


Jorge é uma força da natureza! Cinco minutos de conversa com esse estudante de física já garantem boas risadas e um papo cheio de consciência sobre negritude. Tem um coração gigante e um abraço de urso!




Laís Rodrigues

Apelidada carinhosamente de patricinha, Laís está sempre trabalhada no perfume e na elegância. Determinada, organizada e cheia de alto astral, ela é doutoranda em física! Segundo ela: “eu saio do museu, mas o museu não sai de mim”.



Laíse Carvalho

Educadora e contadora de histórias do Serviço de Visitação e Atendimento ao Público do Museu da Vida, ela também é alfabetizadora de jovens e adultos. Muitas coisas a movem: música, sol, natureza... Adora colaborar com o alimento do corpo e da mente das pessoas. O cardápio é: literatura e alimentos mais saudáveis. Vai um poema e uma saladinha aí?

Luciana Sales

Dona de cachos poderosos e de um sorriso vibrante, Luciana encanta! Espere até você conhecer a gargalhada dela: dá para ser ouvida a muitos metros de distância e põe todos a gargalhar também! Pedagoga e mediadora, adora exercer sua profissão com muito amor!



Luís Victorino

Irônico, alegre e super prestativo são palavras que definem Victorino, físico por formação. Quando você menos espera, ele já está fazendo uma piada. Ah! As blusas dele de super-heróis são iradas e dá vontade de tê-las também!



Renata Fontanetto

Jornalista, cheia de energia e, muito provavelmente, irmã da peixe Dory, de “Procurando Nemo”. A memória dela não é muito boa, mas ela acaba dando um jeito com bastante organização. Não desiste, persiste e está sempre se perguntando: qual é a próxima parada irada que vou aprender?


Rosicler Neves

Dona de um coração gigante, Rosicler é física, ama os animais, dá “pitaco” em tudo e adora garantir o bem-estar das pessoas. É dessas que sonha alto, adora um projeto criativo e faz acontecer. Sua paixão é uma lojinha de guloseimas – aquela que estiver mais perto!



Suzi Aguiar

Uma menina com nome de boneca, muito falante e alegre! Carrega sonhos para cima e para baixo e só sossega quando os realiza. É educadora e mediadora no MV. Gosta de leitura, cinema, culinária, plantas, novos lugares e muitas outras coisas que trazem novos amigos e alegria!


Waldir Ribeiro

Waldir é o anfitrião do grupo, sempre disposto a receber a turma para uma festa cheia de comida, bebida, música e alegria! Biólogo e mediador do Museu da Vida, ele demonstra muita paixão pelo trabalho e sempre se mostra disponível a ajudar – inclusive no fim de semana!




Ex-integrantes que sentimos muita saudade e estão brilhando por aí!

Laís Jannuzzi

Com meio metro de altura e quase formada em jornalismo, se interessa pelas andanças na área da saúde. A comunicação previne, articula e cuida do bem-estar social, segundo ela. Falar de conteúdo científico, para essa moça que adora dançar, é traduzir a realidade que nos cerca.


Rebeca Alves

Perspicaz, com respostas afiadas na ponta da língua, feminista e futura bióloga, Rebeca é cheia de personalidade! Manda muito bem quando desenha e está sempre disposta a ouvir, dialogar e se divertir com os amigos!






O encontro contou com pesquisadores do Institute for Learning Innovation (EUA) e do Centro de Ciências Maloka, da Colômbia.



Quando o tema é aprendizagem de assuntos relacionados à ciência e tecnologia, os museus desempenham um papel tão importante quanto as escolas. A constatação é do diretor do Institute for Learning Innovation (EUA), John H. Falk, que participou do evento "Ciência e sociedade: inclusão e empoderamento", realizado no dia 6 de junho. “A visão predominante é a de que museus de ciência são legais, mas que não são necessários. Eu argumento que são necessários. As evidências que eu e outras pessoas estamos começando a coletar sugerem que os museus são tão importantes quanto as escolas no que se refere à sua contribuição para o entendimento da ciência pelo público”, declarou.

Durante o evento, ele apresentou os resultados do Estudo Internacional de Impacto de Centros de Ciência, uma pesquisa em grande escala que fornece um perfil inicial das contribuições dadas por essas instituições para o interesse e o entendimento público em ciência. A pesquisa reuniu evidências de que a existência de um museu de ciência em uma determinada comunidade tem um impacto positivo no interesse, no engajamento e no conhecimento que seus residentes têm em relação a temas científicos.

“As pessoas que vão a centros de ciência, independentemente de sua renda, grau de instrução ou mesmo do seu interesse em ciência, se beneficiam de tais experiências”, declarou Falk, que também é professor de Aprendizado de Livre Escolha da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Oregon (EUA). Ele ressalta ainda a importância de se conduzir estudos de impacto em instituições desse tipo. “Se você vai colocar recursos e energia em algo, é importante saber se você está fazendo diferença [para o público]”, afirma.

Também professora da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Oregon, Lynn D. Dierking sustenta que os museus de ciência precisam proporcionar experiências transformadoras para o público. Uma forma de fazê-lo, na avaliação dela, é através de atividades de mais longa duração. “Em muitos museus, você só caminha e olha, você não faz [nada]. [Acho importante] oferecer oportunidades para que se arregace as mangas e se faça coisas, seja nas próprias exposições dos museus ou em programas de outros tipos”, diz.

Para ela, a construção de relações interpessoais entre o público e os guias ou mentores dos museus é um elemento com potencial transformador. “Os jovens com os quais eu trabalho em particular não têm oportunidades de fazer coisas especiais ou de se sentirem especiais”, diz. “Muitos desses garotos odeiam a escola, sentem-se desestimulados por ela. Porém, adoram coisas mais ágeis. Há evidências de que eles podem se inspirar fora do ambiente escolar e lá encontrar mais razões para se envolver e participar mais da escola”, explica.

Em sua apresentação, a diretora da área de Ciência e Sociedade do Centro de Ciências Maloka, em Bogotá (Colômbia), Sigrid Falla, discutiu os resultados do Estudo Internacional de Impacto de Museus e Centros de Ciência. Identificou-se, segundo ela, que o público que frequenta o centro vive, em grande parte, nas suas imediações. O desafio agora, aponta Sigrid, é atrair também visitantes de outras áreas. “Percebemos que pessoas de renda mais baixa não sentiam que pertenciam ao lugar [centro de ciências]”, declarou.

(Fonte: Casa de Oswaldo Cruz)


Atualizado em 01 de julho de 2016
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