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Acervo de peças da reserva técnica do Museu da Vida contam um pouco da história da Fiocruz.

Visite a nova seção Objeto em Foco


Com o objetivo de divulgar as peças que compõem o acervo do Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz, em 2012 foi inaugurada a seção Objeto em Foco.

Destaque na web, a nova seção apresenta, periodicamente, imagens acompanhadas de informações técnicas do objeto em questão, sua história, dados sobre sua fabricação ou invenção, usos previstos ou adaptados e sua trajetória na Fiocruz antes de tornar-se acervo museológico. 
Busto de paciente com bócio


"Esta iniciativa faz parte de uma série de ações realizadas no âmbito da Casa de Oswaldo Cruz que visa valorizar e dar mais visibilidade ao rico acervo da Reserva Técnica do Museu da Vida, que conta com peças de grande valor histórico para a ciência e a saúde brasileiras", diz Luisa Massarani, chefe do Museu da Vida.

Objeto em Foco é um instrumento de divulgação do acervo e fruto do projeto “O acervo museológico de ciência e tecnologia em saúde da Fundação Oswaldo Cruz: objetos, usos, história”, conduzido pelos historiadores Pedro Paulo Soares e Inês Nogueira.
 
Segundo Pedro Paulo, entre os objetivos do projeto destaca-se a produção de uma narrativa histórica acerca dos objetos de C&T em saúde que formam as coleções museológicas da Fiocruz, relacionando-os às distintas fases da história institucional e da história da medicina, com ênfase na atuação dos seus doadores.

A identificação de redes e demais agentes envolvidos na produção, circulação e utilização dos objetos, no âmbito das atividades tecnocientíficas e especialidades médicas, também integram esses objetivos.

Patrimônio cultural da saúde

Na avaliação da pesquisadora do Museu de Ciência da Universidade de Lisboa, Marta Lourenço, o acervo do Museu da Vida tem dupla importância. “Em primeiro lugar, a importância institucional, dado que o acervo documenta a história da Fundação e da sua atividade quer no Brasil quer no exterior. Nesse sentido está diretamente associado à memória e identidade da instituição. Por outro lado, os seus artefatos materializam a evolução e inovação das ciências médicas e da saúde, incluindo vários equipamentos desenvolvidos na própria Fiocruz. Neste sentido tem relevância nacional e internacional”, diz.

Atualmente, o acervo do Museu da Vida é composto por cerca de duas mil peças, entre as quais destacam-se equipamentos de laboratórios e de fabricação de medicamentos e vacinas, instrumentos médicos, indumentária, objetos pessoais de cientistas da instituição, entre outros.

O acervo encontra-se organizado em 11 categorias que refletem os campos de atuação da instituição: a ciência e a tecnologia em saúde e biomedicina. Os objetos que constituem o acervo procedem, em sua maior parte, de laboratórios, departamentos e unidades da Fiocruz, fruto de ações de sensibilização promovidas junto à comunidade de pesquisadores e técnicos, que resultam em doações ao Museu com ritmo e frequência regulares. Doações provenientes de médicos e de seus familiares constituem outra forma importante de aquisição de acervo.

Prédio da Reserva Técnica. Foto: Pedro Paulo Soares
Sobre as pesquisas que vem sendo realizadas no acervo museológico e a divulgação de objetos de suas coleções, Marta Lourenço afirma que há um dever institucional de ordem ética.

“As instituições museológicas têm o dever de estudar os seus acervos, enriquecendo-os com documentação, desvendando os seus usos, contextos e múltiplos significados. Depois, em última análise, apenas um acervo estudado e bem documentado é um acervo acessível, quer a pesquisadores quer ao público em geral. Dele resulta produção de conhecimento bem como exposições e programas educativos que são fiéis à história dos artefatos”, diz.

Acervo de C&T

Rosalina Neves de Assis, que há cerca de um ano coordena o setor museológico da Reserva Técnica do Museu da Vida, acredita que a nova seção é uma oportunidade de difundir o acervo do Museu.

“Diferentemente dos objetos expostos em museus históricos e de arte, nosso acervo é de C&T e por isso tem muitas especificidades. Neste sentido, tem-se dado especial atenção a questões relativas à conceituação do acervo e sua correta referenciação em consonância com as normativas estabelecidas no campo da museologia, obtidos por meio de uma pesquisa aprofundada não só do objeto em si mas também de seus usos”, explica Rosalina.
                                                                                                                                                       
Ela cita o caso de medicamentos, onde é necessário saber para que servem e ter acesso a laudos técnicos sobre sua composição, a fim de que seja possível estabelecer a melhor forma para o seu condicionamento.

Segundo Rosalina, a Reserva Técnica realiza o gerenciamento do acervo museológico, incluindo ações de preservação e conservação, além da organização, sistematização e criação de arranjos da documentação que se dão por meio da pesquisa museológica histórica dos objetos da Fiocruz e também daqueles ligados à história da saúde no Brasil. O setor ainda responde pelas exposições produzidas no Museu da Vida e pela itinerância dessas exposições.
 
“Na verdade, cada exposição é fruto de uma construção coletiva. Sua concepção, estruturação e montagem são realizadas conjuntamente com profissionais de diversas áreas do Museu da Vida, contando muitas vezes com técnicos de outros departamentos da instituição”. explica a coordenadora.

 

O público conferiu filmes científicos e debates sobre temas como dengue e neurociência. 

Foto: Paulo Colonese

Desde 2009, a equipe do Ciência em Cena promove um cineclube com sessões gratuitas para os nossos visitantes, nas quais são exibidos filmes científicos e  realizados debates. É o Cine-Ciência com Pipoca, que nos sábados de março de 2012 apresentou três títulos.  

Nos dias 3, 10, 17 e 24 de março, o público conferiu dois títulos que falam sobre os insetos que transmitem a dengue. Depois, descobriu um pouco mais sobre o Aedes aegypti com a fotogaleria “Detalhes tão pequenos de mosquitos”.

No último sábado do mês, dia 31, a programação do Cine-ciência com Pipoca foi integrada às atividades do Celebrando o Cérebro, parte da campanha internacional da Semana do Cérebro. Nessa data, o público foi chamado a conhecer mais sobre Neurociência, com a exibição de um documentário e a realização da oficina “Venha ser um neurocirurgião”, que convidou o público a participar de uma aventura num cérebro virtual.


Conheça abaixo a programação para março de 2012 do Cine-ciência com Pipoca:
 

 Dia e horário  Local    Tema  Filme   Extra
 3 de março Epidauro Dengue no fim do verão O mundo macro e micro do mosquito Aedes aegypti – para combatê-lo é preciso conhecê-lo Exposição “Detalhes tão pequenos de mosquitos”
 10 de março Epidauro Dengue no fim do verão Aedes aegypti e Aedes albopictus – Uma ameaça nos trópicos Exposição “Detalhes tão pequenos de mosquitos”
 17 de março Epidauro Dengue no fim do verão O mundo macro e micro do mosquito Aedes aegypti – para combatê-lo é preciso conhecê-lo Exposição “Detalhes tão pequenos de mosquitos”
 24 de março Epidauro Dengue no fim do verão Aedes aegypti e Aedes albopictus – Uma ameaça nos trópicos Exposição “Detalhes tão pequenos de mosquitos”
 31 de março Sala de vídeo do Centro de Recepção Celebrando o Cérebro  A Neurociência de Miguel Nicolelis Oficina “Venha ser um neurocirurgião”
 

Saiba mais sobre cada título:  

O mundo macro e micro do mosquito Aedes aegypti – Para combatê-lo é preciso conhecê-lo – Documentário – Direção: Genilton Vieira – 2006 – 25 min – Setor de Produção e Tratamento de Imagem do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) 
Foto: Paulo Colonese


O documentário é uma ferramenta para a difusão de conhecimentos sobre a dengue e seu vetor. Composto por imagens reais e virtuais que descrevem o ciclo de vida do mosquito, o filme alerta para a necessidade do controle de criadouros do Aedes aegypti.

Aedes aegypti
e Aedes albopictus – Uma ameaça nos trópicos
– Documentário – Direção: Genilton Vieira – 2009 – 30 min – Setor de Produção e Tratamento de Imagem do Instituto Oswaldo Cruz (IOC)

O documentário sobre os transmissores da dengue é composto de imagens reais e virtuais dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, mostrando seus continentes de origem, sua dispersão pelo mundo, suas características morfológicas, seus hábitos alimentares, seus mecanismos de alimentação, sua reprodução e o ambiente em que vivem.

A neurociência de Miguel Nicolelis – Documentário – Direção: Paulo Marcelo Sampaio e Eliane Camolesi – 2009 – 25 min – Espaço Aberto C&T / Globo News

Dedicado ao médico paulista – um dos maiores nomes na área da Neurociência –, o filme aborda as pesquisas sobre doenças cerebrais, incluindo a cirurgia em que um chip é implantado no cérebro para atenuar os tremores e a imobilidade provocados pelo mal de Parkinson. Ao mesmo tempo, esta cirurgia vai ajudar a mapear o cérebro para o estudo e possível desenvolvimento de uma neuroprótese, que poderia possibilitar a um tetraplégico andar.

Encontros de Educação, Ciências e Saúde discutiram o desenvolvimento sustentável no ano de 2012.



De março até o fim de 2012, o Museu da Vida promoveu mensalmente encontros com temas ligados à Rio+20 – Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada de 13 a 22 de junho desse mesmo ano no Rio de Janeiro. Os Encontros de Educação, Ciências e Saúde foram gratuitos e abertos ao público, sem que seja necessária inscrição prévia.

O tema que abriu o ciclo de palestras foi “Saúde ambiental e Rio+20 na ação da Fiocruz”, com a participação de Francisco Netto, integrante do Escritório da Fiocruz na Rio+20 e assessor da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde/Fiocruz. O primeiro encontro ocorreu no dia 12 de março, no auditório do Museu da Vida.

Encontros de Educação, Ciências e Saúde

Evento gratuito e mensal, a partir de março de 2012
Local: Auditório do Museu da Vida
Horário: de 14h às 17h
Endereço: Av. Brasil, 4365 – Manguinhos (perto da Passarela 6 e dentro do campus da Fiocruz)
Mais informações: (21) 3865-2216 ou (21) 3865-2156.

 

A mostra abordou o nascimento a partir de um olhar multidisciplinar.


É imensa a felicidade que sentimos quando um bebê vem ao mundo! Mas você já parou para pensar que, além de um fato biológico, o ato de nascer pode ser encarado pelo ponto de vista da arte, da antropologia, da religião e tantos outros? 
Foto: Peter Ilicciev


A mostra “Nascer”, inaugurada em 2 de setembro de 2011 e em cartaz até 3 de março de 2012, reuniu, na sala 307 do Castelo da Fiocruz, objetos, textos e imagens para destacar a diversidade cultural em torno do nascimento. Coordenada pelo Museu da Vida, a exposição foi organizada em três módulos – "A Concepção", "Nascimento" e "Apresentação da criança à sociedade" – subdivididos em 20 painéis temáticos, que abordaram o tema numa perspectiva lúdica mas sem fugir do fundamento científico. Clique aqui para ver uma fotogaleria da exposição no nosso Flickr.

“A ideia da exposição é apresentar, de forma provocativa e multidisciplinar, um ato comum a todos nós – o ato de nascer – mas único para cada indivíduo”, conta Luisa Massarani, chefe do Museu da Vida. “Obras de arte, instrumentos científicos e informações científicas permeiam a exposição, que visa atrair crianças, jovens, adultos e famílias”, diz.

A abertura do primeiro módulo foi inspirada no útero. Nele estiveram as diversas etapas do nascimento, desde o encontro do casal, passando pelo instinto maternal e paternal, a fecundação, a gravidez e suas fases.

O segundo módulo abordava os diversos locais para nascer, incluindo a preparação para receber o novo integrante da família, passando pelas diversas maneiras de dar à luz: em um hospital ou por meio de experiência individual, como em algumas culturas indígenas. Os profissionais envolvidos e as várias formas de parto (normal, na água, humanizado, cesárea e com a utilização de fórceps) também apareceram nesse módulo.

A última parte da exposição foi dedicada às práticas usadas para o acolhimento e a inserção do recém-nascido na sociedade. O módulo apresentou temas científicos e culturais: o acompanhamento médico do bebê, a identificação na maternidade, o teste do pezinho, a vacinação, o registro civil, as crenças religiosas da família e a apresentação à comunidade do seu novo componente. 
Foto: Peter Ilicciev


Nos 270 m² de área ocupados pela exposição “Nascer” foram distribuídas mais de 60 peças do acervo da Reserva Técnica do Museu da Vida, do Instituto Nacional de Tecnologia, do Clube Militar do Rio de Janeiro, do Museu de Folclore Edison Carneiro, do Museu Nacional da UFRJ, do Museu Judaico do Rio de Janeiro, do Museu do Índio do Rio de Janeiro, do Museu Casa do Pontal e dos acervos de João Mauricio Pinho, Paula Rigo e Sheila Mendonça.

A mostra foi uma parceria do Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz (COC) com o Instituto Fernandes Figueira (IFF), também uma unidade da Fiocruz, e o Instituto Nacional de Tecnologia (INT), órgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A exposição "Nascer" contou ainda com a colaboração do Consórcio Cederj.


Estudantes de pedagogia foram selecionados para atuar no Museu da Vida  

Até 28 de fevereiro de 2013, o Serviço de Educação em Ciências e Saúde do Museu da Vida selecionou estudantes regularmente inscritos em Pedagogia, que estivessem cursando entre o quarto e quinto períodos.

Os interessados enviaram currículo em formato doc ou pdf para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

O processo de seleção foi realizado através da análise de currículo, enviados até o dia 28 de fevereiro de 2013 e, posteriormente, pela realização de entrevistas.

Os bolsistas cumpriem 30 horas semanais e o valor mensal da bolsa CIEE era de R$ 521, com o complemento de auxílio transporte.

O Museu da Vida fica no campus da Fiocruz na Av. Brasil, 4365 - Manguinhos - Rio de Janeiro.

Nessa edição, o público aprendeu mais sobre a transmissão da dengue e da doença de chagas.


Desde 2009, a equipe do Ciência em Cena promove um cineclube para os nossos visitantes, com a exibição de filmes científicos e a realização de debates. É o Cine-ciência com Pipoca, que nos sábados de fevereiro de 2012 apresentou três títulos produzidos pela Fiocruz. 
Foto: Paulo Colonese


As sessões gratuitas foram realizadas no Epidauro. Após os filmes, os espectadores foram convidados a descobrir um pouco mais sobre seus temas, com as galerias fotográficas “Detalhes de mosquito” (com imagens do Aedes aegypti) e “Barbeiros do Sudeste”, que retratou o inseto transmissor da doença de Chagas. O público pôde também ver de perto exemplares do barbeiro, que fazem parte da coleção entomológica da instituição.

Conheça abaixo os filmes exibidos pelo Cine-Ciência com Pipoca em fevereiro de 2012:

O mundo macro e micro do mosquito Aedes aegypti - Para combatê-lo é preciso conhecê-lo – Documentário – Direção: Genilton Vieira – 2006 – 25 min – Setor de Produção e Tratamento de Imagem do Instituto Oswaldo Cruz (IOC)

O documentário é uma ferramenta para a difusão de conhecimentos sobre a dengue e seu vetor. Composto por imagens reais e virtuais que descrevem o ciclo de vida do mosquito, o filme alerta para a necessidade do controle de criadouros do Aedes aegypti.

Aedes aegypti e Aedes albopictus - Uma ameaça nos trópicos – Documentário – Direção: Genilton Vieira – 2009 – 30 min – Setor de Produção e Tratamento de Imagem do Instituto Oswaldo Cruz (IOC)

O documentário sobre os transmissores da dengue é composto de imagens reais e virtuais dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, mostrando seus continentes de origem, sua dispersão pelo mundo, suas características morfológicas, seus hábitos alimentares, seus mecanismos de alimentação, sua reprodução e o ambiente em que vivem.

Triatomíneos: O elo de uma enfermidade – Documentário – Direção: Genilton Vieira – 2011 – 40 min – Setor de Produção e Tratamento de Imagem do Instituto Oswaldo Cruz (IOC)

O documentário apresenta as principais espécies de triatomíneos relacionadas à transmissão da doença de Chagas. Embora a transmissão vetorial desse mal só ocorra no continente americano, a produção alerta para a presença dos insetos vetores em países de outros continentes e sua adaptação aos domicílios de países da Ásia.


A criação premiada foi a tabela periódica interativa criada para a exposição “Elementar” de 2011.



A designer Mariana Duprat durante a premiação
O Museu da Vida foi agraciado por dois prêmios na edição de 2012 do Interaction Awards, um dos maiores concursos internacionais de design, pela tabela periódica interativa produzida para a exposição “Elementar – a química que faz o mundo”. Os vencedores foram anunciados no dia 3 de fevereiro em Dublin (Irlanda) durante a quinta Conferência Internacional da Interaction Design Association (IxDA), rede global fundada em 2003 que conta atualmente com mais de 25 mil associados.

Com 394 votos recebidos pela internet, o Museu foi o mais lembrado pelo júri popular. Faturou ainda o prêmio na categoria “Engajamento”, concedido pelo júri oficial da competição. Em 2012, foram mais de 300 projetos inscritos na disputa, vindos de 33 países. A lista completa de vencedores deste ano pode ser vista no site http://awards.ixda.org/interactionawards2012.

Na tabela periódica premiada, cada um dos 118 elementos químicos conhecidos é representado por um cubo feito de material leve e facilmente manuseável, com fotos e informações relacionadas a suas características. Clicando aqui, você assiste a um vídeo (em inglês) sobre esse módulo da exposição.

A tabela foi construída a partir de dispositivos antigos que foram destinados ao lixo: uma webcam velha, uma antiga TV de tubo e um computador. Sua concepção partiu de uma tecnologia simples, como um código em 2D (QR Code), direcionando o link para os arquivos locais que contêm os vídeos. O sistema aciona uma leitora ótica que identifica o código e apresenta um vídeo fornecido pela University of Nottingham (Reino Unido), com explicações de um cientista sobre cada um dos elementos.

A exposição “Elementar – a química que faz o mundo” ficou em cartaz no Museu da Vida de abril a outubro de 2011, período durante o qual recebeu cerca de 10 mil pessoas. De outubro a dezembro, pôde ser visitada pelo público na Universidade Federal de Roraima, em Boa Vista. A mostra foi realizada em conjunto com a Sociedade Brasileira de Química e contou com o apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro e do CNPq/Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Em 2011, o Museu se mobilizou para ajudar crianças prejudicadas pelas fortes chuvas.


Em janeiro de 2011, a população de todo Brasil ficou sensibilizada com os estragos causados pelas fortes chuvas que atingiram os moradores da Região Serrana do estado do Rio de Janeiro. Mas a tristeza foi acompanhada por uma grande mobilização, que garantiu doações de alimentos e roupas vindas de muitas partes do país.
 
O Museu da Vida (COC/Fiocruz) não podia ficar de fora desse movimento de solidariedade e, em ação conjunta com centros e museus de ciência do Rio de Janeiro, está organizando atividades lúdicas para levar alegria e esperança às crianças que perderam quase tudo nas enxurradas.
 
O museu recolheu doações de brinquedos, jogos, livros infantis e material de papelaria (como hidrocor, giz de cera, folhas de papel etc). Esses itens foram recolhidos no Centro de Recepção do Museu da Vida para serem usados em oficinas, contação de histórias e outras atividades levadas às crianças desabrigadas da Região Serrana.
 
O Museu da Vida fica na Av. Brasil, 4365 – Manguinhos. Rio de Janeiro.
Mais informações pelo telefone (21) 2590-6747.
 
 
 
O público pôde conferir a esquete "O que é que ele tem, doutor?" e a peça "Pergunte a Wallace". 


No fim de 2011, os visitantes do Museu da Vida puderam matar as saudades de uma dupla de apresentações do Ciência em Cena: a esquete "O que é que ele tem, doutor?" e a peça teatral "Pergunte a Wallace". Após estrear em abril, a primeira retornou à Biodescoberta para quatro encenações, nos dias 23, 24 e 30 de novembro e 1º de dezembro. Já a segunda estreou em 2010 e ganhou os palcos da Tenda da Ciência em três sextas-feiras de novembro, nos dias 4, 11 e 18. 
Foto: Luanda Lima

Descubra abaixo mais sobre cada encenação:

Pergunte a Wallace

Alfred Wallace (1823-1913) – que propôs, simultaneamente a Charles Darwin, a teoria da evolução por seleção natural – é o protagonista da peça. Esta foi escrita por Geinor Styles, diretora artística da companhia Theatr na n'Óg, do Reino Unido. O espetáculo permite que o público brasileiro conheça o fascinante naturalista, que viajou por nosso país durante quatro anos, entre 1848 e 1852.

A peça, baseada na autobiografia "My life" ("Minha vida"), é um monólogo que traz a trajetória intelectual do naturalista, contada por ele próprio. Wallace nos mostra como um jovem aventureiro fascinado pela natureza empreendeu a jornada pelo mundo, que o levou a desenvolver a teoria da seleção natural e a se tornar um dos mais respeitados naturalistas do século XIX. Clique aqui para ver a ficha técnica do espetáculo.

O que é que ele tem, doutor?

Durante suas andanças e pesquisas por Minas Gerais, Carlos Chagas encontra um casal de sertanejos. A mulher, preocupada, pede logo ao doutor que examine seu marido – há semanas, ele apresenta febre, olhos inchados e outros sintomas. Ao examiná-lo, Chagas se preocupa também: o homem está gravemente doente! Mas de quê? 
Foto: Perla Santos

A esquete "O que é que ele tem, doutor?", adaptação do texto “O barbeiro da noite” (de Antonio Carlos Soares) traz como tema a investigação feita por Chagas sobre a misteriosa doença que assolava as regiões mais pobres do Brasil. Clique aqui para ver a ficha técnica da encenação.


Nessa edição de novembro de 2010, o tema foi a importância da leitura para a saúde.

Link para o site Invivo
link para o site do explorador mirim
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Funcionamento:  de terça a sexta, das 9h às 16h30; sábados, das 10h às 16h.

Fiocruz: Av. Brasil, 4365, Manguinhos, Rio de Janeiro. CEP: 21040-900

Contato: museudavida@fiocruz.br | (21) 3865-2128

Assessoria de imprensa: divulgacao@fiocruz.br

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